Eu sei e você sabe (não é letra de música) que as máquinas de jogos estão proibidas. Mas, em vários locais elas conseguem ficar meio escondidas ou explícitas aos seus jogadores. O marido cara-de-pau é um deles. Naquela noitinha estava ele se dividindo entre a cerveja e a máquina, duas amantes adoradas. Um gole e uma jogada. Ganhou? Novo gole e nova jogada. Perdeu? Outro gole e outra jogada. O tempo passava do jeito que ele queria. Eis que de repente, a bela esposa aparece. Ele, tão entretido, nada percebeu. Ela ficou estupefata! Entrou como vaca brava em direção à máquina. Arrancou o fio da tomada. Ele então notou a tela toda negra e gritou: - "Caramba! O que aconteceu? Bem agora que estou ganhando." Ao se virar viu a esposa e raivoso perguntou: - "O que você quer?" Ela, toda enfurecida, lhe respondeu: - "Quero acabar com você, seu viciado sem vergonha!" Ele, mansamente falou: -"Calma, calma, mulher. EDÍLSON! Minha garrafa secou! Traz outra e vê se liga logo esta máquina, por favor." A belezona, desolada e vencida, saiu como entrou, toda louca. Nisso a tela se coloriu, números e figuras apareceram. Ele gritou todo feliz: - "Que bom que não perdi o prêmio!" Continuou lá, sem se importar com o que fosse ouvir ao chegar em casa, sabe-se lá a que horas.
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