A ruptura familiar está diretamente ligada aos meios de comunicação que vem controlando, massificando, enfim, tornando uma epidemia o capitalismo de consumo que, teve suas portas abertas pela globalização.

O supérfluo tomou conta dos lares. A desvalorização da moeda está acentuada devido ao vício da compra. As famosas parcelinhas, de 12 à 36 vezes, estão atiçando o ego do brasileiro. Consequência disso? Está cada vez mais em desuso o contato humano, a conversa, o toque. Prefere-se um DVD a um irmão mais novo, uma televisão de plasma cai melhor que aquela viagem familiar de fim de ano.

Ponto para o comércio que sempre sai lucrando. Está cada vez mais em baixa a entidade chamada ainda de família. Onde vamos parar? Se é que isso tem freio. Voltemos aos princípios e vamos começar o dia com um bom dia para aquela primeira pessoa que encontrarmos, e não escutar um bom dia de algum aparelho no qual ainda falta doze parcelas de setenta e nove reais. Somos consumidores, e por final, estamos nos consumindo.