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Medicina e Saúde
26/01/2010 - 09h00
Check-up: muito além de uma bateria de exames
Carla Furtado
 

Foi-se o tempo em que fazer check-up significava ser submetido a uma bateria infindável de exames. A moderna medicina reconhece que a checagem do estado geral da saúde de um indivíduo passa, em primeiro lugar, por avaliação clínica extremamente personalizada, considerando o sexo, a faixa etária, o histórico familiar, os hábitos e eventuais sintomas apresentados. "Da mesma forma, os exames complementares são customizados para a realidade de cada paciente", destaca o cardiologista Bruno Ganem, gerente médico da Gestão Saúde da Amil Brasília.

Com o aumento da expectativa de vida, a detecção precoce de doenças é tema constante. "Há uma notória mudança no comportamento das pessoas. Se antes a maioria buscava o médico apenas diante de sintomas impossíveis de serem administrados, cresce o número de pacientes que realizam visita periódica ao médico assistente com o objetivo de verificar se tudo realmente corre bem", comenta o especialista.

Vale a pena - O rastreamento de alterações é de extrema valia, desde que siga protocolos validados internacionalmente. "Na prática isso quer dizer que a realização dos exames tem que levar em consideração o perfil do cliente, especialmente quando falamos de uma população que não apresenta sintomas", esclarece Dr. Ganem.

Um exemplo claro é o papanicolau, teste que deve ser feito anualmente em mulheres sexualmente ativas para detecção do câncer de colo de útero - que apresenta elevadas chances de cura desde que diagnosticado na fase inicial. "Outra ameaça detectada no mesmo teste é o HPV, cujos subtipos de alto risco estão diretamente ligados ao desenvolvimento do câncer", destaca Dr. João Nunes, do Centro de Câncer de Brasília.

Ainda sobre saúde da mulher, é destacável o benefício trazido pela avaliação clínica das mamas, realizada anualmente por profissional de saúde, a partir dos 40 anos. Já a mamografia tem importante função a partir dos 50, devendo ser repetida a cada dois anos. Para mulheres com casos da doença na família, a conduta é diferente, reforçando a necessidade de se adotar um olhar individualizado. "Exames simples com aferição de pressão arterial e testes dos níveis de glicemia e colesterol já colaboraram para a detecção de doenças sistêmicas, como hipertensão e diabetes em homens e mulheres, possibilitando assim o manejo precoce e a preservação da qualidade de vida", reforça Ganem.

No comando - Dr. Ganem destaca que o bom check-up é seguido de orientações também personalizadas. "O indivíduo deve estar aberto à mudança de hábitos, pois a vida que se leva no dia-a-dia é determinante para a longevidade. Como diz o ditado, um infarto não ocorre de repente - leva anos para ser formado", destaca.

De nada adianta ir ao médico regularmente sem combater os principais riscos à saúde: o sobrepeso e a obesidade, o sedentarismo, o tabagismo, entre outros. "É igualmente importante observar os sinais que o organismo emite e não se automedicar", complementa o cardiologista.

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