27/08/2025  09h48
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Medicina e Saúde
09/02/2010 - 08h06
Cuidado com as picadas de insetos nas crianças
 
 
Pediatra do Hospital Leforte orienta sobre como prevenir e minimizar os incômodos

Um dos problemas nas grandes cidades durante o Verão é o aumento do número de insetos, especialmente pernilongos. E as principais vítimas são as crianças, que desenvolvem com mais facilidade alergias e irritações cutâneas.

Os insetos que mais frequentemente desencadeiam reações alérgicas, com suas picadas, são as abelhas, vespas e formigas, além dos pernilongos. No entanto, muitas crianças não são alérgicas às picadas desses insetos e os pais acabam confundindo uma reação normal do organismo a essa picada, com a reação alérgica propriamente dita. O conhecimento sobre as diferenças entre essas duas reações é importante.

A gravidade de uma reação contra a picada de um inseto varia de uma criança para outra. Existem três tipos de reação: normal, localizada e alérgica.

Uma reação normal costuma levar ao surgimento de dor, edema (inchaço) e vermelhidão ao redor do local da picada.

Uma reação local maior resulta em um edema que se estende além do local da picada. Por exemplo, uma criança que foi picada em um dedo, pode evoluir com edema em toda mão, causando preocupação, porém não é mais grave que uma reação normal.

A reação alérgica é a reação mais grave em resposta à picada de um inseto. Geralmente, esse tipo de reação requer atendimento médico de emergência.

Dr. Francisco Lembo Neto, médico-pediatra do Hospital Leforte, enumera alguns sinais de reação alérgica grave, chamada também de anafilaxia, que devem ser de conhecimento dos pais:

· Falta de ar, com dificuldade para respirar.

· Lesões de pele avermelhadas e com coceira, que se espalham por áreas além do local da picada do inseto.

· Edema (inchaço) de face, garganta e mucosa oral (boca), podendo atingir também a língua.

· Dificuldade para engolir.

· Irritabilidade e nervosismo.

· Taquicardia.

· Tontura ou sensação de desmaio.

· Apesar das reações alérgicas graves não serem comuns, elas podem levar a parada cardíaca e perda da consciência (desmaio), em um período curto. Esse tipo de reação costuma ocorrer nos primeiros minutos após a picada do inseto e pode ser fatal. Segundo Dr. Lembo, a ida a um pronto-socorro deve acontecer o mais rápido possível.

No geral, a reação alérgica é leve, após a picada de um inseto, sendo caracterizada pelos seguintes sintomas, que surgem no local da picada:

· Dor.

· Vermelhidão.

· Vesículas (geralmente no centro da lesão).

· Edema leve a moderado.

· Calor local (aumento da temperatura).

· Prurido (coceira).

· O pediatra orienta que os pais devem ficar atentos às picadas de insetos em mãos de crianças que tenham anéis. Os mesmos devem ser removidos de imediato. Caso seja picada de abelha, o ferrão deve ser removido o mais rápido possível. Após a retirada, o local deve ser devidamente limpo com um anti-séptico e em seguida pode ser usado um creme refrescante no intuito de diminuir o prurido. Para o alívio dessa "coceira", deve-se ligar ao pediatra da criança para receber orientação quanto ao uso de um antialérgico, que vai ajudar não só no prurido, como também no edema. Algumas crianças apresentam dor e podem receber analgésicos.

Por se tratar de crianças, Dr. Francisco Lembo Neto, médico-pediatra do Hospital Leforte orienta alguns cuidados que devem ser tomados pelos responsáveis:

· Evitar locais que tenham ninhos e abrigos de insetos.

· Crianças no quintal, ou em gramados, devem estar sempre calçadas.

· Caso a criança já tenha apresentado reação alérgica grave, não deve ter contato com região de mata.

· Usar telas de proteção contra insetos, nas janelas e portas.

· Usar repelente no corpo ou de parede (ligados em tomadas).

· Aplicar inseticida nas latas de lixo, mantendo-as sempre fechadas.

· Evitar e remover plantas que atraiam insetos, tanto dentro como fora de casa.

· Por serem mais sensíveis e não compreenderem que não devem coçar o local da picada, as crianças sofrem mais. Fazendo isso, muitas vezes com as mãos sujas, elas provocam ferimento e com isso o quadro pode evoluir para uma infecção de pele secundária, necessitando do uso de antibióticos.

Evitar este tipo de picada é quase impossível, mas amenizar os incômodos das crianças é mais fácil do que parece", conclui Dr. Francisco Lembo Neto, médico-pediatra do Hospital Leforte.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "MEDICINA E SAÚDE"Índice das publicações sobre "MEDICINA E SAÚDE"
26/12/2022 - 07h45 Excesso de tecnologia pode afetar a saúde mental
24/12/2022 - 06h33 Depressão é um perigo silencioso
23/12/2022 - 05h58 Febre alta e dor no corpo?
21/12/2022 - 06h08 8 passos de primeiros socorros do infarto
10/12/2022 - 05h22 Casos de dengue aumentam 180,5% em um ano
03/12/2022 - 05h39 6 mitos sobre a saúde ocular infantil
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.