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Opinião
19/02/2010 - 10h03
Pena de morte para os idosos
Nicolau Amaral
 

O grande "problema" é que a população acima de 65 anos vai praticamente quadruplicar em 40 anos, segundo alguns especialistas em contas públicas. Acho que a solução para a incompetência do governo, brevemente, será um decreto em que será implantada a pena de morte para quem atingir aquela idade.

A Reforma da Previdência de 88 tornou nosso sistema bastante exigente, com padrões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Nossa Constituição, além de prever a contribuição sobre os salários com taxas pagas tanto pelo empregador quanto pelo empregado, previu também a contribuição sobre o lucro líquido, o faturamento e o PIS/PASEP, o que, convenhamos, é muito dinheiro.

E aonde vai parar esse enorme montante de recursos? Em primeiro lugar, vai para pagar todos os assalariados do governo, que se aposentam mantendo sempre o último salário de contribuição, atualizado anualmente com paridade com os funcionários públicos que permanecem na ativa. Em segundo lugar, vai para pagar as aposentadorias rurais que, do rombo de R$ 42,9 bilhões da Previdência em 2009, consumiu um total de R$ 40,3 bilhões sem quase nada contribuir. E em terceiro lugar, vai para a corrupção que, sabemos, ocorre no sistema e que esporadicamente é denunciada.

E o que nós, aposentados urbanos que recebemos acima de um salário, podemos fazer para reverter essa situação calamitosa que todos enfrentamos, vendo nossos minguados proventos diminuírem dia-a-dia e tendo de nos contentar com as "esmolas" que um governo oportunista insiste em ofertar como estratégia de marketing político? Quem "roeu a corda", como se dizia antigamente, quando começamos a nossa vida profissional, não fomos nós, mas o outro lado que para suprir sua incompetência resolveu implantar o famigerado fator "expectativa de vida", jogando todos nós praticamente na mendicância. Hoje quem se aposenta, se sobreviver 20 anos, receberá cerca de 30% do benefício inicial num período da vida que mais se precisa de assistência.

Tenho certeza que a única coisa que podemos fazer é darmos uma resposta nas urnas nas próximas eleições, votando em candidatos que se proponham a nos defender.

Infelizmente para nós, que já estamos na última etapa de nossas vidas, provavelmente não teremos tempo para o retorno da dignidade que só a independência financeira pode proporcionar, mas talvez para os nossos filhos e netos consigamos reverter essa indigna situação.


Nota do Editor: Nicolau Amaral (nicolau.amaral@nacom.com.br) é empresário da área de Comunicação.

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