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Opinião
24/02/2010 - 05h38
Mães sem pulso
Eder Roberto Dias
 

Em que parte de nossas vidas deixamos de dar a nossas mães o seu devido valor? Estou chocado com as novas gerações e no quanto distantes eles estão da razão e da consciência do que seja ter uma mãe.

Ao andar pelas ruas verifico maneiras e posturas de uma juventude que gargalha, grita e se opõe aos frutos naturais da vida.

Seria a nossa fragilidade com a tecnologia que possibilitou a nossos filhos a liberdade em não reconhecer valores e educação? Seremos nós os responsáveis pela má condição que encontramos nas escolas e em nossos lares?

Teríamos que responder a muitas outras perguntas para definir o quanto é letal a nossa apatia ante as proibições que não fazemos a eles! É crucial e necessário que façamos algo para que a cultura e a educação cheguem a eles, não basta apenas aceitarmos que um dia haverá uma transformação que consiga lhes dar a serenidade do bom convívio.

Em tese: onde estamos errando? Erramos em não lhes dar responsabilidades, em não fazer com que eles se desdobrem em descobrir as razões que movimentam a vida. Não conseguiremos salvá-los da luta diária que acontece do lado de fora de nossas casas ou conseguiremos amenizar seus sofrimentos apenas aceitando suas más-criações que nos chegam e não sabemos como controlar.

É dentro de nossas casas que devemos educá-los dando a noção que na vida o que alcançarmos será através de muito esforço e luta. Uma luta que começa com a vitória em nossa educação pessoal que, somada com a cultura compartilhada dará direitos em ter uma vida com um bom emprego e o luxo que será necessário a uma boa formação na próxima estrutura familiar.

O que temos visto são jovens aguerridos de preguiça, sonhos de badernas e muitos vícios. Já a preocupação em estudar ou adquirir cultura está cada vez mais afastada de seus mundos. Criam apologias ao narcisismo, ao crime e ao desrespeito com as coisas públicas.

Outrora, nossas mães exigiriam mais de nós! Horários rígidos e responsabilidades para com a cultura que se apaga na medida em que eles crescem sem aprender.

Mães sem pulso... e sem força para dizer a eles o valor de um “NÃO”. E representar dessa forma a responsabilidade de seu educar e a modificação de atitudes que somos nós quem devemos dar, e não eles a nós.

Não deposito nas mães total responsabilidade em educar, pois isso também é obrigação dos pais. Porém, o que tenho visto, são mães que criam seus filhos sem o apoio masculino de um pai que, quando não morto ou fugido de sua legitimidade, encontra uma maneira torpe de frustrar a liberdade dessas mulheres alimentando as más ações de seus filhos. Isso nada mais é que uma doutrina de imposição que deve ser vista pelas mulheres como sendo uma ação prejudicial a elas e a seus filhos.

Se não houver da parte delas uma reação em abrir seus olhos, teremos homens formados pela má conduta que se racionalizará na vida de outras mulheres. Até que ponto deixaremos nossos filhos serem enquadrados por esse modismo de violência e culto a banalização?

Não adianta culparmos as escolas e os professores pelas ações que devem ser cultuadas dentro de nossas casas. Esse cultuar chama-se respeito aos valores familiares, que nos chegam de nossos avós, na persistência em se manter a calma e o tom de voz quando eles tenham de aprender o correto e não agirem atuando agressivamente com aquilo que não queiramos que façam.

Em realidade estamos deixando de ser pais! As mães fazem parte dessa estrutura e a força com que mantenham seus pulsos diante de suas crias ajudará em muito a que eles tenham uma vida melhor em seus futuros. O choro de um filho hoje será um sorriso que daremos a eles no futuro em que tenham de ensinar seus rebentos o valor de uma vida.

Dentro do ensinamento religioso contido na Bíblia Sagrada encontraremos a necessária postura de respeito para com nossos pais e seus ensinamentos.

Façamos com que eles consigam entender e compreender atitudes que em muito facilitará nossas vidas e as deles. Por quanto tempo ficaremos esperando por algo que temos de começar, agora!


Nota do Editor: Eder Roberto Dias é autor do livro “O Amor Sempre Vence...”, publicado pela Editora Gente. Contato: ederoamorsemprevence@bol.com.br.

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