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Opinião
04/03/2010 - 10h31
Juro por Deus
Ronaldo José Sindermann
 

Na infância, aprendemos com nossos pais a nunca mentir e éramos castigados quando isso acontecia, mas virar caso de polícia no Projeto de Lei nº 6561/2009 de autoria do deputado Carlos Bezzera do PMDB do Mato Grosso que pretende incluir no Código Penal a punição para quem mentir no currículo, com detenção de dois meses a dois anos, é intimidar o desempregado e mostrar que as leis no Brasil, a partir deste momento, devem ser cumpridas prendendo estes facínoras enganadores de currículos.

Quem nunca contou uma mentira? Olha lá, hein. Não vai mentir.

Por mais que ninguém goste de admitir, a falta da verdade está presente em nosso dia-a-dia, é um ato natural do ser humano. Até no Cristianismo, o destacado apóstolo Pedro garantiu que não conhecia Cristo por três vezes antes que o galo cantasse para poder se safar de ser condenado naquele momento por fazer parte do grupo de seguidores do Salvador.

A mentira se tornou uma atitude tão involuntária que muitas vezes exageramos e nem percebemos que mentimos. Mentimos por diversas razões: por medo, por raiva, com objetivo de enganar, de omitir, para nos defender. Os candidatos a um emprego nos dias atuais não são diferente, estão tão desesperados por estar passando por necessidades somando a elevada concorrência pelo grande número de candidatos por vaga, douram seus currículos na ânsia de buscar a vaga oferecida desconhecendo que serão desmascarados pela inconsistência de suas informações ou pela incapacidade de atender às expectativas ao cargo na averiguação das informações fornecidas.

Com certeza há uma grande diferença em mentir e deixar de dizer a verdade. A mentira como afirmação contrária à verdade a fim de induzir a erro, tem a intenção de enganar alguém, diferente é deixar de dizer a verdade como mecanismo de autodefesa.

Mentir pode até não ser uma atitude correta ao candidato que busca emprego, pois cedo ou tarde vai cair em contradição. Como diz o velho ditado: ‘A mentira tem pernas curtas’. Na realidade, a honestidade é a melhor política, mas nem sempre é a mais perfeita. Às vezes é mais saudável omitir do que mentir.

Não é verdade?


Nota do Editor: Ronaldo José Sindermann (sindermann@terra.com.br) é advogado em Porto Alegre, RS.

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