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Medicina e Saúde
07/03/2010 - 09h00
Mal de Parkinson
Paulo Rogério M de Bittencourt
 

O Mal de Parkinson é uma doença caracterizada pela associação de distúrbios motores entre eles a lentidão de movimentos, rigidez corporal, instabilidade de postura, tremor, principalmente em repouso, e costuma ser diferente entre um lado e outro do corpo. O progresso é lento, e, nas fases avançadas, pode haver comprometimento mental.

A doença provoca dano nos neurônios que produzem o neurotransmissor dopamina na estrutura do cérebro que notifica o controle e a coordenação dos movimentos, assim como da conservação da postura e dos músculos. Os sintomas surgem quando muitos destes neurônios já morreram.

A doença de Parkinson é em parte genética, sendo uma parte causada por um componente ambiental e a outra vem dos genes, porém não passa direto de pais para filhos; trata-se de uma herança genética mais complexa e distante. A causa hereditária da doença vem sendo estudada nos últimos 10 anos. Talvez exista algum fator tóxico ambiental que desencadeie a doença, especialmente naquelas pessoas que possuem predisposição genética. Porém, não há comprovação científica sobre qual o fator ambiental.

A doença requer tratamento especializado. O objetivo é retardar a evolução dos sintomas e dos sinais clínicos, tornando os pacientes funcionais por muito mais tempo. Vamos dizer que um homem começasse sua doença com 60 anos. Sem tratamento ele ficaria parcialmente incapacitado com cinco anos de evolução, dependente com 10 anos, e teria dificuldades em permanecer vivo com 15 anos. Hoje, este período praticamente foi duplicado graças à fisioterapia especializada e à uma série de orientações de hábitos de vida e medicamentos.

Pode parecer óbvio, mas um neurologista deve conduzir todo o tratamento, e não só ser consultado para receitar remédios. Uma doença neurológica precisa ser atendida por neurologistas clínicos que conheçam e tenham interesse no assunto. Caso contrário, os pacientes terão a evolução clínica antiga, de antes dos tratamentos que modificaram radicalmente a previsão de vida útil desta população.


Nota do Editor: Dr. Paulo Rogério M de Bittencourt é neurologista do Hospital Nossa Senhora das Graças, especialista em Neurologia, Neurologia Infantil, Eletroencefalografia e Neurofisiologia Clínica.

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