...Para o representante da Cruz Vermelha Brasileira, Vitor Tadeu Ferreira, secretário da filial do Maranhão da entidade, o objetivo dessa parceria é auxiliar o Poder Público a promover melhorias na saúde do município. “Somos os representantes oficiais da maior instituição humanitária do mundo, que não tem fins políticos e nem financeiros”, enfatizou. Conforme material no Litoral Virtual desta semana (09/03), a Cruz Vermelha Brasileira, filial do Maranhão é representante oficial da Cruz Vermelha Internacional. Como sou uma pessoa humilde gostaria de entender o que ouço por aí: Se é filial da Internacional, por que então “é uma organização privada”? Se não tem fins lucrativos o município não irá pagar nada a ela, por isso que não houve licitação? Frisando que sou uma pessoa muito povo, quero entender isto, se houver uma fonte que saiba me explicar. Seguindo a linha da saúde, estou intrigada com esta situação das mortes ocorridas na Maranduba (PA) e na Santa Casa de Ubatuba, que culminaram num movimento de protesto, que como povo participei. Segundo o que se sabe, os dois casos foram medicados como virose e vieram a falecer de causas muito diferentes do diagnóstico. Como, pergunto, que médicos a quem entregamos nossas vidas e se espera que saibam o que estão fazendo, se percam desse jeito? No caso da Maranduba, o médico tem um bom conceito, cumpridor dos horários e do dever. Ouvi que no PA, é o único que tem amor ao que faz. Ouso dizer que ouvi muitas vezes, de ex funcionário que teve (não agüentou a pressão e os desmandos) que sair porque não tinha “perfil” para trabalhar neste PA. Funcionário com experiência, por já ter trabalhado em saúde. E ainda outros, responsáveis, mas que não se enquadravam nos comandos empregados por aqui, neste município. Me refiro a palavra perfil, por tê-la ouvido na Maranduba e ontem (8), por pessoa de Ubatuba, também ex funcionário da saúde. Sem querer defendê-lo, será que o médico também não é vitima do tal perfil? Pergunto: que perfil tem que ter o profissional da saúde para atender os “pacientes” de Ubatuba? Mentir quando informam que o médico está ausente, enquanto dorme e ninguém o chama? Mentir sempre para omitir desmandos? Humilhá-lo porque ele é “paciente”, assim o define a própria palavra. É usado na Maranduba, enquanto a espera continua, e pelo que sabemos da demora, igualmente o é na Santa Casa. Com que fim, a quê ou a quem isto interessa? Não será este tal perfil que está criando esta situação de mortes por descaso, e onde muitas vezes o dinheiro da consulta, desvia o plantonista (Santa Casa) do atendimento público? No PSF, um médico (ótimo) tem que trabalhar ao mesmo tempo em duas equipes, e noutras equipes nem assim há médico. O enfermeiro vira médico neste caso? Maria Cruz Maranduba, Ubatuba, SP mccancellier@yahoo.com.br
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