Sentimos que vivemos, pensamos que somos, fazemos que agimos, mas na verdade nada mais somos do que aquilo que aparentamos ser se nos identificamos com a nossa aparência nas coisas da vida. Somos aquilo que acreditamos ser e aquilo que acreditamos ser é a nossa prisão na vida, na ignorância daquilo que somos em verdade.

Fazemos parte de um sistema e é este sistema que nos indica o caminho a ser seguido, naquilo que somos. A escolha é sempre nossa, mas o caminho se manifesta independente de nossa vontade, a partir de nossa escolha. Se aceitarmos o movimento do sistema e o vivenciarmos com consciência, nada no mundo poderá nos separar de nós mesmos.

O sistema é o Amor de Deus em nossas vidas, nada poderá ser feito fora dele e tudo o que nós temos é fruto deste Amor. No entanto, nada é nosso de fato, tudo pertence a este sistema, que nos empresta e nos tira aquilo o que precisamos e aquilo o que nos atrapalha na nossa evolução, para vivermos aos pés do Criador, em nossa caminhada.

Aquele que aceita o caminho da dor, encontrará a verdadeira felicidade. Aquele que rejeitar a dor encontrará o sofrimento e se distanciará da sua própria felicidade e encontrará a morte na eternidade, pois apenas a verdade, que é a luz no nosso caminho, poderá nos mostrar que a dor é o caminho que nos conduz à libertação para a nossa salvação.