Com o aumento da expectativa de vida aliado ao avanço da medicina, idosos procuram cada vez mais profissionais na área de saúde bucal em busca de uma melhor qualidade de vida.

O conceito de que a perda total dos dentes é algo natural com o avanço da idade, como uma situação que não possa ser alterada, vem perdendo força nos últimos anos. A saúde bucal é parte integrante do bem-estar de todos os indivíduos, portanto, repor um dente perdido não é apenas uma questão estética. Segundo o cirurgião-dentista Cristiano Caetano, da Implanto, as técnicas avançadas de implantes dentários, bem como as de regeneração óssea são as melhores opções para evitar e corrigir problemas funcionais, estéticos e psicossociais que a perda de um dente pode ocasionar. “Mundialmente podemos observar o aumento da longevidade do ser humano e conseqüentemente sua preocupação com a qualidade de vida. Os implantes são recomendados e bem aceitos pela terceira idade. Para se ter uma idéia, o índice de sucesso superior a 97%”, informa.

A ausência parcial ou total de dentes leva a problemas de diferentes naturezas. No aspecto funcional podemos destacar a dificuldade na mastigação, digestão e fala. Na estética, a desarmonização do rosto, rugas de expressão, boca murcha, nariz e queixo caído são algumas das indisposições. Sem contar os efeitos psicológicos ocasionados pelo sorriso comprometido, como falta de auto-estima e dificuldades de convívio social. “Os implantes dentais proporcionam conforto e eficiência similar aos dentes naturais. De qualidade superior ao uso de dentaduras ou outras próteses removíveis, são raízes artificiais instaladas nos ossos da mandíbula ou da maxila. Hoje a tecnologia permite corrigir a maioria dos casos. Não existe tratamento que a implantodontia não resolva”, destaca Dr. Cristiano Caetano, que complementa: “a estética facial depende diretamente de uma estabilidade dos tecidos e musculatura facial, o que não acontece sem os dentes. Por isso, os implantes dentários ajudam muito em um tratamento de rejuvenescimento facial”.

Os implantes convencionais são as escolhas mais utilizadas em pacientes idosos. Em alguns casos, o implante zigomático com ou sem enxerto ósseo se faz necessário. São cirurgias simples, mas que não descartam cuidados. “A indicação do tratamento está condicionada a condição integral de saúde do paciente. Deste modo, exames de rotina como o hemograma, são solicitados. Muitos apresentam doenças crônico-degenerativas advindas do sistema cardiovascular, diabetes, osteoporose, artrite, entre outras. Porém, uma vez que o acompanhamento médico esteja sendo feito e as enfermidades controladas, a princípio, não há contra-indicação para a realização do implante”, informa o cirurgião-dentista.

Cuidados também na clínica - Dr. Cristiano Caetano igualmente destaca os cuidados por parte dos profissionais. Trabalhar em um ambiente apropriado e equipado com centro cirúrgico, e ainda contar com a assistência de uma equipe multidisciplinar faz a diferença. Estudos da forma da face e testes antes da cirurgia são indispensáveis, bem como as consultas com o fonoaudiólogo no pós-operatório. “O auxílio de um médico anestesista, por exemplo, durante a cirurgia torna o procedimento seguro e confortável para o paciente”, enfatiza.

Dúvidas frequentes – Não há limitação de idade e nem há rejeição por parte do implante, pois o material é feito de titânio, que é biocompatível com os tecidos bucais. A orientação pós-implante é praticamente a mesma aos cuidados que devemos ter com a nossa dentição, sendo ela a terceira ou não: manter a higiene e visitar o dentista regularmente a cada seis meses.

Cientificamente comprovado o implante é a solução para prevenir atrofias ósseas e musculares. Voltar a sorrir na terceira idade e retomar a atividade produtiva e social, não só mantêm a saúde física e mental, mas também aumenta consideravelmente a porcentagem de expectativa de vida.