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Opinião
03/04/2010 - 06h55
A realeza sem reino
Eduardo Shinyashiki
 
Como a geração Y pode honrar seu trono nesta nova ordem

Jovens altamente tecnológicos, ousados, acostumados a multitarefas, ambiciosos, despojados e questionadores procuram seu espaço em meio a uma "nova ordem" que está se estruturando: um mercado de trabalho multigeracional, cujas necessidades variam de forma vertiginosa.

A geração Y, que compreende os nascidos em torno de 1980, cresceu ouvindo a promessa de que o futuro lhes pertencia, já que se desenvolveram em meio ao boom da economia dos anos 90. Os jovens dessa geração tiveram acesso a todas as inovações e conhecimentos advindos da era tecnológica e cresceram num ambiente privilegiado proporcionado pelos seus antecessores. No entanto, essa nova safra de profissionais, otimistas e autoconfiantes, encontrou organizações em processo de reestruturação e ainda buscando formas de absorver e melhor usufruir desta nova gama de potencialidades, uma vez que um fenômeno com implicações significativas está ocorrendo no universo corporativo: quatro gerações estão convivendo no mesmo espaço com uma diferença entre elas de 40 anos.

Como no contexto atual, os problemas parecem estar muito mais subjetivos, pois à distância e a dificuldade de comunicação se apresentam cada vez mais como intercorrências mínimas. O grande desafio, então, parece dizer respeito a autoconhecimento, compreensão e valorização da diversidade, sinergia entre as diferentes gerações e comunicação efetiva. Os gestores terão que liderar equipes cada vez mais formadas por profissionais de diferentes gerações.

Nesse contexto, é importante ressaltar, que esse mix poderá trazer ótimos resultados se as distintas competências forem captadas e integradas em prol de um mesmo objetivo. Para isso, é imprescindível que gestores e executivos fiquem atentos e conheçam muito bem cada membro de sua equipe, com foco na complementaridade. Desta forma, resultados eficazes serão atingidos gradativamente. Uma equipe de jovens, por exemplo, pode dar vida nova a tarefas antigas, ao mesmo tempo em que aprendem sobre o seu funcionamento com os funcionários mais experientes.

Para que tudo isso aconteça, é preciso que alguns pontos sejam muito bem trabalhados: comunicação, atitude e comprometimento. Conhecida também como "Videogame", a geração Y precisa saber utilizar essas e outras características positivas de gerações passadas, como a perseverança e a relação de apego profissional. Eles recebem esse nome por serem profissionais que, como nos jogos, quando não passam de fase e "morrem", eles entendem que algo está errado e por isso não há sucesso nas tentativas. Assim, a geração Y tende a ter determinação em busca de informações que possam auxiliá-los a vencer o jogo.

Caso não seja correspondido o pedido de ajuda, esses jovens migram à procura de uma resposta em fóruns, como internet, grupo de amigos e redes sociais. Eles sabem que o jogo é difícil e, com essa certeza, terão a coragem necessária para chegar à próxima etapa. O objetivo de cada indivíduo Y é chegar ao final das fases e, deste modo, saber que está pronto para iniciar a próxima etapa.

Assim, com determinação e raciocínio rápido, esses jovens profissionais assumirão o trono que lhes foi prometido e deixarão de ser a promessa do futuro para honrar seu trono na terra prometida do presente. A utilização das competências antigas e a exploração das virtudes dos garotos games serão o fator chave para a obtenção de resultados positivos em um reinado glorioso e multigeracional.


Nota do Editor: Eduardo Shinyashiki (www.edushin.com.br) é consultor, palestrante e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos. Autor do livro Viva Como Você quer Viver, da Editora Gente.

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