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Opinião
15/04/2010 - 12h18
O que falta para o Brasil? (II/III)
Adilson Luiz Gonçalves
 

Aí, os mesmos que incharam as empresas estatais resolveram que tudo precisava ser privatizado! Inicialmente, isso foi um ótimo negócio para as empresas privadas!

A maioria dos leilões foi vencida por grupos internacionais, que tiveram suporte financeiro estatal e os contratos davam-lhes mais garantias do que obrigações. Entramos no churrasco da globalização com a carne!

Lembram do apagão? Economizamos energia a pedido do governo, sob pena de multa, para, depois, pagarmos mais, para compensar a redução do lucro das concessionárias.

Um pouco antes, a gente acreditou quando um jovem resolveu caçar marajás.

Comparando com outros, até que ele não foi tão ruim assim, ainda mais pelo pouco tempo que ficou. Sua principal obra talvez tenha sido a liberação de importação de veículos. Mas, as velhas carroças ainda circulam por aí, soltando tanta fumaça que a inspeção veicular não consegue enxergá-las, preferindo taxar os veículos novos.

Hoje, a produção nacional atingiu níveis de qualidade mundiais, enfrentando e suplantando cada nova ISO que os países ricos inventam para prejudicar os emergentes, nessa globalização de mão única em que ainda vivemos.

Mas estamos em tempos de liberdade de imprensa, típica de regimes democráticos, apesar de algumas tentativas de amordaçamento aqui e ali.

Graças a ela, os escândalos se multiplicam!

Isso quer dizer que a democracia é corrupta? Não! Ela é como a água: só traz à tona o que a corrupção tenta esconder.

Aí, criam miríades de leis que deveriam punir, mas já trazem em seu bojo os meandros que favorecem a impunidade. Há lei para tudo! Mas, nem sempre há justiça.

Então, veio o Plano Real, que deu certo, depois de um monte de fracassos e inconsequências, cujos responsáveis ainda circulam por aí, formosos e influentes.

Os governos que se seguiram tiveram o bom senso de não mexer em time que está ganhando e o Brasil alcançou relativa prosperidade. Começamos a investir em produção científico-acadêmica; voltamos a investir em infra-estrutura; o agronegócio floresce e dá frutos; o etanol, revisitado, virou solução energética mundial.

Por conta disso, passamos a ter significativos e progressivos superávits na balança comercial. Até alcançarmos o, antes, inimaginável: reservas monetárias superiores a divida externa, risco país baixo, inflação sob controle!

Ficamos menos susceptíveis, embora nunca imunes, às crises internacionais.

Vamos entrar para a OPEP! Pleiteamos uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU! Viramos credores do FMI e exemplos de gestão financeira até para os países do G8!

Então, o que falta para o país deslanchar? Seria o tijolinho do BRIC?


Nota do Editor: Adilson Luiz Gonçalves é mestre em educação, escritor, engenheiro, professor universitário (UNISANTOS e UNISANTA) e compositor. E-mail: prof_adilson_luiz@yahoo.com.br.

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