Existe em cada um de nós uma necessidade especial: seja ela de carinho, atenção, afeto ou simplesmente de liberdade. Devemos acreditar na verdade que está dentro de nós, mas não devemos praticar contra nossos princípios a falta de atenção em aprender o que realmente acontece com nossos sentimentos. Há uma banalização com tudo o que deve ser justo e correto! Por isso, encontramos pessoas desarvoradas e sem entender o que realmente desejam fazer com suas vidas. Para que possamos encontrar nosso espaço devemos socializar nossos pensamentos, nossos sonhos e desejos de crescimento. Estamos cabisbaixos e inertes com o que acontece dentro de nossas casas. Nossos filhos precisam aprender o valor da conquista, da liberdade e da infância. Brincar, correr, cair, machucar, perder e ganhar! Isso é o que falta a eles: descobrirem a realidade da vida antes que a infância se perca no emaranhado de dúvidas, desajustes e desequilíbrios criados por não darmos a eles limites corretos e fundamentais. Há um grande erro entre nosso nascimento e o nascimento de nossos filhos! Nossos pais deixaram de nos ensinar alguns valores que um dia foi cobrado a eles por nossos avôs. Nasceram novos conceitos de educação, de participação dos jovens com o meio, porém não aprendemos a lidar com a investida moderna contra o bem da existência de nossa prole. É verdade que a tecnologia ampliou fronteiras, quebrou limites e deixou o mundo mais próximo de nós. E o que aconteceu com as famílias, os lares, o respeito, a paciência, a educação e os valores? Ficaram para trás, presos a um passado que ainda cobra de nós uma atitude digna e verbalizada. Responsabilidade é uma coisa que não podemos achar que é algo divisível a muitas outras pessoas. Um pai deve exigir que os filhos demonstrem interesse para o que estejam fazendo ou aprendendo em suas vidas. Uma mãe não deve ser uma protetora em excesso, pois a sua realidade deve ser passada com justiça e legitimidade. Devemos manter no seio de nossos lares uma relação saudável, confiante e respeitosa. Se tivermos coragem para ensinar, praticar e exigir, estaremos realizando o que de mais correto podemos fazer por nossos filhos. Para toda ação cabe uma reação! Um horizonte igual para todos! Essa é a visão que devemos desejar para nós e aos nossos semelhantes. Temos que aprender a diagnosticar que o erro começa exatamente dentro dos nossos lares, dentro das casas e nas famílias de bem. Tudo é normal e condizente quando temos valores que nos auxiliam a seguir sem temer o futuro que ainda viveremos. Para que não choremos ou façamos chorar devemos agir com a intensidade justa, com a energia correta e a verdade que não traga para o nosso lar a mentira das ruas. Temos direitos e deveres que bem equilibrados ajudarão a darmos limites justos à sagrada vida de nossas famílias. Nota do Editor: Eder Roberto Dias é autor do livro “O Amor Sempre Vence...”, publicado pela Editora Gente. Contato: ederoamorsemprevence@bol.com.br.
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