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Medicina e Saúde
18/05/2010 - 11h01
Entre a depressão e a euforia
 
 

Uma acentuada oscilação do humor é a tônica do Transtorno Bipolar, distúrbio psiquiátrico cuja principal característica é a alternância entre fases de grande euforia e intensa tristeza. Para a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, estas oscilações podem acarretar prejuízos para o indivíduo, chegando a comprometer a qualidade dos relacionamentos pessoais, a desempenho no trabalho ou mesmo levar ao suicídio.

Segundo Soraya, a doença bipolar do humor é caracterizada por períodos de um quadro depressivo, que se alternam com períodos de quadros eufóricos. O indivíduo apresenta um humor anormal, elevado, expansivo, excessivamente eufórico e alegre, às vezes, com períodos de irritação e explosões de raiva. “Isto é, a pessoa apresenta-se eufórica, com muitas atividades, às vezes, fazendo muitas compras ou efetuando gastos financeiros desnecessários e elevados, quase sempre acompanhados de insônia e falando muito, mais que seu habitual”, explica Soraya.

A médica esclarece que os sinais da doença se apresentam na alternância entre os períodos de mania e depressão. “Entre os sintomas da fase de mania, encontram-se: aumento da energia, euforia excessiva, irritabilidade, pouca necessidade de sono e aumento do desejo sexual. Já nas fases de depressão, o indivíduo apresenta grande tristeza e apatia, sentimento de culpa, dificuldade de concentração, pessimismo, mudança no apetite e ganho ou perda de peso”, exemplifica ela.

A psicanalista lembra que a base da causa para a doença bipolar do humor não é inteiramente conhecida, assim como os demais distúrbios do humor. “Sabe-se que os fatores biológicos, genéticos, sociais e psicológicos somam-se no desencadeamento da doença”. Ela explica que os fatores genéticos e biológicos podem determinar como o indivíduo reage aos fatores psicológicos e sociais, mantendo a normalidade ou desencadeando doença. Por isso, Soraya Hissa alerta para que as pessoas observem se existe uma tendência familiar à doença.

Além disso, a psicanalista lembra que a doença pode ser facilmente confundida com o jeito de ser da pessoa, marcada por instabilidade do humor, o que pode dificultar a observação da própria pessoa e dos familiares. Segunda Soraya, o que diferencia são os picos de variação do humor, a gravidade e as conseqüências.

“O diagnóstico da doença deve ser feito baseado nos sintomas do paciente. Não há exames de imagem ou laboratoriais que auxiliem o diagnóstico. O transtorno pode ser tratado e é possível que se alcance uma satisfatória estabilidade do humor. E o tratamento, após o diagnóstico preciso, é à base de medicamentos, acompanhado por psicoterapias” complementa Soraya Hissa.

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