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Opinião
18/05/2010 - 17h11
Seguro de vida e longevidade
Rafael Moliterno Neto
 

Uma das melhores notícias das últimas décadas é o crescimento da expectativa de vida dos brasileiros. Hoje, pessoas na casa dos 60 ou 70 anos ainda conservam muitas das características dos mais jovens. Frequentam academias de ginástica, praticam esportes, namoram e trabalham.

A longevidade também é um importante indicador para os seguros de vida e planos de previdência.

Por isso, outra boa notícia é que, agora, com a nova tábua atuarial anunciada pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) e pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), os preços dos seguros de vida devem cair entre 10% e 15%.

Com o barateamento desses seguros, devemos ter acentuado desenvolvimento do mercado brasileiro. Afinal, ainda estamos bem distantes dos padrões de países ricos, na utilização de seguros de todos os tipos, inclusive de vida.

Além disso, também deve contribuir para este crescimento de vendas a ascensão das chamadas classes C e D, em termos de renda e consumo.

A nova tábua atuarial considerou uma expectativa de vida de 81,9 para homens, e de 87,2 anos para as mulheres. Bem superior aos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), porque não leva em conta a mortalidade infantil.

Com estas perspectivas reais de casais octogenários, devemos preparar nossas cidades, especialmente em relação à infra-estrutura, para oferecer segurança, conforto, lazer e dignidade aos mais idosos.

Seria muito importante, também, que o consumidor entendesse o que representa ter um seguro de vida. É uma garantia adicional de que, na falta do principal mantenedor da casa, seus familiares diretos terão condições de superar ao menos os problemas financeiros acarretados pelo falecimento do ente querido.

Lembro que as primeiras experiências com seguros, ainda rudimentares, surgiram mais de 20 séculos a.C., na Babilônia. No Brasil, temos uma história bem mais recente: a primeira seguradora chegou com a Abertura dos Portos, em 1808. Em pouco mais de 200 anos, evoluímos sempre, mas havia muito tempo que não tínhamos um horizonte tão positivo como agora, com o crescimento da classe média e a redução dos prêmios dos seguros de vida.

Este círculo virtuoso será bom para os segurados, para as seguradoras e para toda a economia. Talvez, em breve, tenhamos milhões de casais acima dos 80 anos, felizes, respeitados, com boa qualidade de vida e, por garantia, uma apólice de seguro de vida na gaveta da mesa de cabeceira.


Nota do Editor: Rafael Moliterno Neto, presidente da Seguros Unimed.

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