O pedido do cronista, Ezio Pastore Junior, que titula este artigo, feito ao final de seu brilhante artigo “E por que não acontece?”, publicado na revista “O Guaruçá” aos 03-05-10, forneceu-me o ponto de partida para alinhavar estas breves considerações. Admiro e acompanho a luta de “uns poucos” para iluminar o debate, na imprensa local, e projetar luzes sobre a escuridão, as trevas e ausência de idéias que passaram a dominar nossa cidade. Esses debatedores também denunciam a falta de prestação de contas à população, de transparência nos poderes, precariedade dos serviços e das ações administrativas prestados à população, carências de planejamento, ausência física e moral de alguns agentes políticos de seus locais de trabalho e até do município, endividamento descontrolado da administração municipal e da Santa Casa de Ubatuba e drenagem dos recursos do município, para fora, através de supostos contratos de cartas marcadas. As atitudes ou procedimentos, relatados acima, já estão ocasionando sérios problemas ao município, ao empresariado local, aos profissionais liberais, ao nível de emprego e às perspectivas de futuro de nossos jovens. São bombas relógio a pipocar dia a dia e para as quais a Câmara Municipal e a sociedade não estão atentando. Seria necessária uma tomada de conhecimento do processo de empobrecimento que está sofrendo o município e as providências cabíveis para sustar essa onda que assola a suposta capital do surf. O município está morrendo. Vendo-o moribundo alguns profissionais da medicina e empresários já abandonaram o barco. É uma situação triste! As causas imediatas de todo isso? O Sr. Ezio Pastore Junior as indica com absoluta propriedade quando escreve: “Ao acorrentar o município colocou-se uma mordaça em seus moradores que deveriam estar aos berros exigindo... respeito, muito respeito”. Faço eco a esse pedido de respeito, muito respeito!!! Corsino Aliste Mezquita corsinoaliste@hotmail.com
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