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28/05/2010 - 06h00
A volta das placas nas margens da SP-55
Ezio Pastore Junior
 
Ronaldo Dias 

Senhor Felipe Marqui, desculpe a insistência, mas o assunto, mais uma vez, é sinalização de rodovia, especificamente placas indicativas de hotéis no município de Ubatuba.

Praticamente recuperado do choque causado pela ação truculenta da “arrancação” das placas e do dilúvio de informações conflitantes fornecidas pela Ouvidoria e pela Diretora da Pesquisa e Planejamento de Turismo ainda não encontrei, por mais que teime, entendimento para alguns fatos.

Por que na rodovia Osvaldo Cruz, jurisdição DER, dezenas de placas de propaganda - não indicativas - não foram arrancadas? O mesmo para as placas na SP-55 favorecendo a Mil Clean e a Porto Seguro?

A vocação do município de Ubatuba é o turismo, não existe destino turístico sem uma rede de hospedagem, nós a temos em quantidade e qualidade. Esses estabelecimentos estão localizados na cidade e em suas praias ao longo da SP-55 fora do alcance visual de quem por ela trafega. Sem as placas indicativas, os prejudicados não são somente os meios de hospedagem são os turistas e o próprio município. Não tenho o número exato de quantos são e qual o número de empregos diretos/indiretos que geram, mas tenho certeza de que se a Secretaria de Turismo da PMEBU ou o Sindicato de Hotéis ou a Associação das Pousadas ou a Associação Comercial de Ubatuba forem consultadas de pronto e com exatidão esses dados lhe serão fornecidos e também exteriorizarão suas preocupações com o que vem ocorrendo.

No meu discernimento a função dos poderes públicos, obrigatoriamente, tem que ser de articulação dos agentes da sociedade estimulando investimentos e fornecendo suporte à iniciativa privada fortalecendo dessa maneira o município, sua população e sua vocação. Acredito que o DER nos seus 75 anos de existência de prestação de serviços exemplares à sociedade pense da mesma maneira.

A tolerância é a aceitação de um fato contrário a uma regra, a tolerância civil é a discrepância entre a legislação e sua aplicação/impunidade, a democracia é um bom exemplo do exercício da tolerância. Mas a tolerância encontra seu limite quando se depara com a continuidade, o protecionismo, o empreguismo e revanchismo. Somos tolerantes quando nos deparamos com conhecimento aliado à falta de inteligência, mas devemos ficar em estado de alerta.

Se forem considerados os interesses e as características do município, dos usuários, da garantia do pleno emprego e dos empresários, se forem ouvidas as razões das entidades representativas da classe - inclusive a ABIH - e finalmente se houver o uso do bom senso e da tolerância tenho convicção plena que esse imbróglio será resolvido.

Seria demasiado tolo e ingênuo achar que as placas indicativas não voltarão. Voltarão sim, talvez em forma de faixas ou escritas com cal em pedras ou barrancos, em caixotes de madeira, em carcaças de carros velhos, sei lá, mas elas voltarão por que são imprescindíveis, fazem parte do kit de sobrevivência dos hotéis, dos seus funcionários e de muitos moradores do município. Elas voltarão para fazer companhia a todas outras da rodovia Rio-Santos e tantas outras das rodovias mundo afora.

Ezio Pastore Junior
pousalag@uol.com.br

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