Foi por alguns dias atrás que assisti a uma reportagem exibida pela TV paga, sobre o nascimento da Apple. Eu admiro bastante este tipo de matéria. Sempre temos muito a aprender com o exemplo destes empreendedores que fizeram história. Naquele caso, entretanto, o que me provocou "aquele" estalo na mente foi outra constatação: sabe onde aquela empresa que hoje é uma gigante no ramo da informática foi criada? Em uma garagem!

Será que alguém já registrou quantos inventos surgiram da combinação de um pedacinho de propriedade privada, da liberdade - presente no estudo, na pesquisa e no uso de escassos recursos materiais - e o mais importante, do espírito de empreendedorismo, aquele voltado especificamente a encontrar uma solução para algum problema enfrentado pelas demais pessoas?

Adicione-se a isto que não só inventos foram paridos naquela peça da casa onde costumamos depositar as nossas quinquilharias, mas também empresas de comércio de bens e serviços (a Pizza-Hut originou-se em um velho galpão abandonado), e digamos, quem sabe, até algumas boas bandas de rock...

Nos Estados Unidos, são realizados periodicamente vários concursos de inventos por diversos patrocinadores, sempre muito animados, e os garageiros estão lá, com milhares de novidades para serem testadas, algumas das quais ganharão a aprovação do mercado e produzirão para os seus donos os louros para as suas noites em claro.

Propriedade, liberdade e iniciativa! Eis a fórmula para um outro mundo possível (mas este, também desejável). Em vista disso tudo, que tal celebrarmos o Dia Mundial da Garagem, como uma homenagem capitalista ao berço de tantas coisas boas que hoje desfrutamos? Minha sugestão? 1º de agosto. Quem teria outra opinião? Envie-a, por favor, justificadamente. Vamos divulgar?

Nota do Editor: Klauber Cristofen Pires (libertatum.blogspot.com) é bacharel em Ciências Náuticas no Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar, em Belém, PA. Técnico da Receita Federal com cursos na área de planejamento, gestão pública e de licitações e contratos administrativos. Dedicado ao estudo autoditada da doutrina do liberalismo, especialmente o liberalismo austríaco. Possui artigos publicados no Mídia Sem Máscara, Diego Casagrande, Domínio Feminino, O Estatual e Instituto Liberdade. Em 2006, foi condecorado como "Colaborador Emérito do Exército", pelo Comando Militar da Amazônia.