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Medicina e Saúde
21/06/2010 - 12h00
Como combater as armadilhas do inverno
 
 
Além das alterações climáticas, a chegada do inverno causa também mudanças no nosso organismo. Saiba como se prevenir e se cuidar

Em meio a cachecóis, blusas de lã, casacos, sopas quentes e fondues, alguns problemas de saúde marcam presença com a chegada dos dias frios, típicos de inverno. As baixas temperaturas e ar seco - característicos da estação - geram problemas respiratórios, gripe, dores em ossos que já foram fraturados, além do ressecamento da pele. Por isso, especialistas da Beneficência Portuguesa de São Paulo (www.bpsp.org.br) dão dicas para um inverno sem preocupações.

Gripe: a ocorrência de vários episódios de gripe não é sinal de algum problema no organismo, como baixa resistência, mas sim resultado de contato com indivíduos que têm o vírus. "Todas as pessoas devem tomar a vacina contra a gripe, mas principalmente grávidas, idosos e pessoas com doenças de base como doenças de rim, pulmão e coração", alerta Dr. Renato Grinbaum, infectologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo. Outras formas de reduzir as chances de contágio é evitar lugares aglomerados como, por exemplo, transporte público. "Como as pessoas não podem deixar de deslocar pela cidade, a alternativa é reforçar a higienização das mãos e evitar levá-las ao nariz e à boca quando estiverem em lugares com grandes aglomerações", completa o especialista.

Alergias respiratórias: com a inversão térmica que ocorre no inverno o número de poluentes aumenta, favorecendo crises de renite e asma. Pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que diminui a capacidade respiratória, também apresentam pioras nesses dias, que normalmente são mais secos. Dr. Ciro Kirchenchtejn, pneumologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, sugere, para os dias mais secos - quando a umidade do ar está inferior a 40% -, a ingestão de muita água, o uso de umidificador ou a utilização de soro fisiológico na região dos olhos e do nariz. "Também é bom evitar fazer exercícios em ambientes abertos, onde o corpo libera mais água", diz o pneumologista. Outro alerta do especialista é a manutenção periódica do ar-condicionado, "como o ar-condicionado acumula poeira, bactérias e fungos, é aconselhável fazer uma manutenção periodicamente, tanto no ar-condicionado do carro quanto de ambientes, pois ele pode ser a causa de problemas respiratórios, como a renite", afirma.

Pele: no inverno a pele tem uma tendência a ressecar por diversos fatores como a baixa umidade do ar. Para evitar que a pele perca a umidade de sua superfície é recomendado água morna e banhos menos demorados. "Os sabonetes de glicerina ou infantil são menos agressivos", diz Dr. Leonardo Abrucio Neto, dermatologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo. O especialista ressalta ainda a importância do uso do protetor solar no inverno. "Mesmo com o frio é preciso tomar cuidados com os raios solares, o uso do protetor nos passeios a céu aberto é indispensável", completa.

Dores em ossos que já foram fraturados: normalmente as pessoas sentem dores em ossos que já sofreram fratura quando acontece alguma mudança climática, não apenas no inverno. Isso ocorre porque existe uma alteração na pressão atmosférica quando o clima muda. De acordo com o Dr. Alberto Croci, ortopedista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, quando o osso quebra sofre uma remodelação óssea, onde ocorre um processo inflamatório que pode durar de um a quatro anos, dependendo da fratura. Quando há alteração na pressão atmosférica aumenta o fluxo sanguíneo nessa região, causando dor. "Para abrandar essas dores a pessoa pode fazer uso de um analgésico comum, gelo de duas a três vezes ao dia por no máximo 15 minutos em locais como cotovelos e joelhos e calor local se tiver algum espasmo muscular para relaxamento do músculo como pode acontecer, por exemplo, se a pessoa sofreu alguma fratura nas costas", recomenda o especialista.

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