Idade, ambiente e alimentação são alguns dos fatores que podem mudar o tipo de sua pele e descartar produtos e tratamentos utilizados por pacientes
É senso comum: para cuidar da saúde e da beleza é fundamental conhecer o tipo de pele que cada um tem. Sabonetes, produtos de tonificação e até protetores solares devem ser comprados sob essa orientação, de respeitar a especificidade de cada indivíduo. Porém, poucos se atentam para as mudanças que a pele pode sofrer e acabam utilizando tratamentos e produtos que já não são mais indicados na fase em que vivem “Pessoas com pele oleosa, por exemplo, podem ficar com a pele seca por inúmeros fatores. Quando isso acontece, os tratamentos que o paciente realizava para diminuir a oleosidade não são mais indicados e, se continuarem sendo utilizados, podem ressecar ainda mais a pele”, explica a dermatologista Annia Cordeiro Lourenço. O oposto também é verdadeiro. Muitos pacientes com pele ressecada podem acabar desenvolvendo naturalmente oleosidade excessiva na pele, que piora quando continuam usando os produtos específicos para pele seca. “Por isso que o acompanhamento periódico com o especialista é tão importante, pois estamos sempre mudando o tipo da nossa pele, bem como as necessidades de cuidados”, ressalta Drª Annia. A dermatologista explica que essa mudança depende de diversos fatores e pode acontecer sem que o indivíduo perceba. “O clima, a água quente, o ar-condicionado do escritório. Todos isso é somado e acaba promovendo essa mudança, que apesar de gradual, é rápida e pode passar despercebida”, aponta. Rotina diária Independente do tipo de pele de cada indivíduo, os cuidados diários são necessários e sempre os mesmos: higienização com produto neutro, tonificação, ácido para tratamento noturno e hidratante com filtro solar durante o dia. A diferença fica por conta do tipo de produto utilizado. “Pessoas com pele muito seca podem preferir loção cremosa de limpeza, em vez de sabonete líquido”, exemplifica a especialista.
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