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Opinião
06/07/2010 - 12h05
A importância da campanha eleitoral
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

“Campanha eleitoral é o período em que os partidos e seus candidatos se apresentam para a população em busca de votos”. É este o período que se inicia nesta terça-feira, 6 de julho. Os partidos políticos e seus candidatos devidamente registrados já podem abordar o eleitor em busca do seu voto, fazendo-o no corpo-a-corpo ou através de impressos, bate-papos ou comícios com o emprego de aparelhagem de som. Os 89 dias ainda faltantes para a eleição – marcada para 3 de outubro – constituirão o espaço disponível para partidos e candidatos tornarem conhecidas suas propostas e, com elas, conquistar o voto do eleitor. A partir de 17 de agosto também será realizada a propaganda no rádio e na televisão.

Em vez de reclamar da abordagem ou pela mudança de seus programas favoritos, o eleitor deve aproveitar esse período para buscar o máximo de informações possível sobre os cargos em disputa e, principalmente, a respeito dos candidatos. Procurar saber concretamente o que cada postulante promete realizar na hipótese de ser eleito, analisar se as propostas são de fato executáveis e se vão ao encontro de seu interesse. Não podemos nos esquecer de que a eleição é a única oportunidade concreta que o povo tem para influir no processo político-administrativo do país, do estado e do município. Desta vez estarão em jogo os destinos do país e do estado.

Torna-se interessante que, além da carga de informação proveniente da campanha, o eleitor também busque informar-se sobre os partidos e como cada um deles está se comportando, por exemplo, na questão da ficha limpa de seus candidatos. Lembrar que, além da lei aprovada no Congresso, que só considera ficha suja políticos que tenham sido condenados em segunda instância, nada impede que o eleitor, pela sua própria e soberana vontade, considera “ficha suja” o candidato que ele conhece e de quem conheça alguma falcatrua, mesmo que o deslize não tenha resultado em condenação ou ainda esteja em fase de processo. Embora a lei seja branda, há que se considerar que não existe meio honesto ou desonesto. Logo, a ficha é limpa ou suja e não existe meio termo.

A vontade soberana do eleitor é manifestada nas urnas, sem qualquer possibilidade de recurso. Se ele buscar uma boa orientação no decorrer da campanha eleitoral, com certeza, chegara a 3 de outubro sem qualquer dúvida sobre quais os candidatos merecerão o seu voto.

Além da “ficha” de cada candidato, será também de muita utilidade o eleitor lembrar-se daqueles em quem votou nas eleições passadas. Verificar, se eleitos, o que eles fizeram do mandato, se suas ações atenderam às expectativas, se continuaram freqüentando a cidade ou a região e o que fizeram (ou não fizeram) daquilo que prometiam em campanha. Votando bem, o povo, unido, é capaz de expulsar todos os malfeitores que pululam pelo cenário político e infelicitam a vida nacional.

Vamos investir nessa idéia. Isso poderá fazer muito bem ao Brasil...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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