Onde está Wally?
Vou lançar um desafio. Experimentem procurar os secretários municipais nas devidas secretarias. Dificilmente serão encontrados, os que têm negócios próprios estão normalmente cuidando deles, outros, dirão os subalternos, estão "trabalhando fora", inclusive os assessores, que sem ter o que fazer fazem lobby para continuar na sinecura. "Pouco ganho, nada faço e vou vivendo, lema progressista da cidade". Secretarias não podem ser encaradas como bico. Não é direito, não é honesto. Quem for convidado e não puder dedicar-se integralmente, deverá ter a hombridade de recusar. Outros que imaginam poder usar os cargos para tirar vantagens pessoais, podem ir tirando o cavalinho da chuva. Os tempos mudaram, estaremos vigilantes, ou melhor, a cidade estará. Maluf está prestes a ir para o xilindró, cautela! Numa outra oportunidade falaremos de competência e profissionalismo. Em Ubatuba isso parece não ter muita importância. Alguns dos atuais secretários resolveram lutar pela permanência no cargo. Usam o mesmo argumento do policial da Pide - Polícia secreta de Salazar - que ao ser preso como notório torturador disse: - Não entendo, trabalho para o governo, mudou o governo, continuarei torturando em nome do novo governo. No caso do tosco homem era falta de QI. Em Ubatuba é cara-de-pau, artigo que nunca faltará na cidade. "Dedicação exclusiva e ficha limpa. É pedir muito?"
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
|