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Opinião
03/08/2010 - 17h00
Eleição e voto responsável
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Dentro de poucos dias, começará o horário eleitoral no rádio e na televisão. Muitos brasileiros afirmam que desligarão seus aparelhos. A má qualidade e a pouca confiabilidade dos programas é que sugerem esse comportamento. Mas ignorar as mensagens ali emitidas não parece o mais acertado para o cidadão que quer defender seus interesses. Você, por acaso, já imaginou que, além de decidir em quem votar (propósito básico do horário eleitoral), o período também pode servir para decidir em quem “não” votar?

O eleitor só poderá bem exercitar o seu direito de voto se detiver o maior volume possível de informações sobre os cargos em disputa e, principalmente, quanto aos candidatos. No dia 3 de outubro, vamos às urnas para escolher presidente da República, governador do Estado, dois senadores por Estado, deputado federal e deputado estadual. Um dos canais que temos para decidir em quem votar (ou não votar) é o horário eleitoral. Se estivermos bem informados, seremos capazes de escolher aqueles que melhor possam representar nossos interesses.

Infelizmente, no Brasil, um modismo arcaico, induz o povo a ter ódio da classe política, como se todo político fosse ladrão, criminoso ou desclassificado. Isso é um mal e, pode até impedir que o povo raciocine e faça o expurgo daqueles que realmente não merecem ocupar cargos eletivos. No momento em que se generaliza, mancha-se a imagem dos honestos – que são muitos – e se privilegia os bandidos, que ficam impunes em meio à classe. O ideal seria reconhecer a classe como honesta e cumpridora de seus deveres para, a partir daí, identificar os impuros e, pacificamente, pela revolução do voto, retirá-los da representação pública.

É importante entender política como coisa séria. Como uma doação que o cidadão faz ao país, deixando seus afazeres e a própria carreira profissional para dedicar seus esforços à causa pública. Todo indivíduo que se candidata a um cargo público e chega a eleger-se viveria tranquilamente sem esse cargo. Em alguns casos, teria melhores ganhos do que no exercício do mandato ou de cargo para o qual acaba nomeado por indicação política. Logo, esse cidadão já é alguém diferenciado e assim deve ser visto pela comunidade. Ele tem obrigação de agir com interesse e honestidade e, quando não o faz, deve responder civil e criminalmente e ainda purgar o ostracismo.

O eleitor, quando é chamado a votar, deve ter o interesse e até a obrigação patriótica de dar seu voto àquele que, na sua opinião, melhor possa desempenhar a função. E, para isso, tem de ser bem informado e, com seu próprio raciocínio, decidir qual dos concorrentes merece a sua confiança. Toda vez que não conseguir ter esse discernimento, correrá o risco de não escolher os bons e entregar a representação pública aos maus. É uma grande responsabilidade e pode acarretar muitos problemas...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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