Sintomas são iguais aos de outras doenças comuns
A síndrome da fadiga crônica é uma doença caracterizada pela presença de fadiga sem causa aparente, com duração maior que seis meses, que ocorre com diferentes manifestações. Os critérios atuais a definem como um cansaço físico e mental, dor de cabeça, dores pelo corpo, memória fraca, dor nas articulações, causando assim a incapacidade física do paciente, que aumenta consideravelmente com atividades físicas. “O paciente apresenta também aparecimento de gânglios, principalmente, no pescoço, sensação de cansaço mesmo após dormir, depressão, fibromialgias e síndrome do cólon irritável. Este quadro leva a uma redução da capacidade de trabalho, de manter a vida social e até mesmo atividades pessoais”, explica o reumatologista, Carmo de Freitas. Ainda segundo o médico, as causas da doença ainda não estão bem esclarecidas, pois existem diversas doenças que apresentam sintomas parecidos. “Fadiga é um sintoma comum de várias doenças, como anemia, hipotireoidismo, doenças reumáticas inflamatórias, doenças cardíacas ou pulmonares, distúrbios metabólicos e também doenças virais”, conta. Fadiga e as doenças reumáticas A fadiga está relacionada com doenças reumáticas inflamatórias, pois em geral são doenças sistêmicas que comprometem todo o organismo, apresentando todos os sintomas referidos na síndrome. A fadiga inexplicada é o primeiro sintoma que o paciente apresenta, porém em geral esse paciente tem alguma doença de base que poderá estar causando os sintomas. A doença não tem cura, no entanto, se a causa da fadiga for devido a uma doença pré existente e diagnosticada, sua evolução poderá ser amenizada. O tratamento da fadiga depende das causas envolvidas e tem início no seu diagnóstico. Segundo Dr. Carmo, é importante ir periodicamente ao médico. “Prevenir é o melhor remédio. Manter o vínculo com um médico, para que ele conheça bem o paciente, capte as características individuais de cada um, sua história clínica, ajuda a prevenir inúmeras doenças. A melhor medicina ainda é a preventiva, não existem milagres”, afirma.
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