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Crônicas
30/08/2010 - 17h06
O livro impresso vai acabar?
Hugo Ferreira
 

O livro se popularizou com a introdução dos tipos móveis de Gutenberg, o que permitiu a produção em massa de livros o que era economicamente viável para gráficas e leitores.

Até então o método de produção na Europa, eram os manuscritos, a partir de 1455 quando as primeiras Bíblias terminaram de ser impressas depois de cinco anos, a tecnologia de impressão de Gutenberg invadiu a Europa e rapidamente tomou o mundo.

Hoje surge novos fatores, a popularização da internet, e o livro digital. A questão mais polêmica desse dilema é o Google. A hiper empresa, tenta negociar com os principais polos de cultura norte-americanos, bibliotecas e universidades, para digitalizar suas coleções e através de assinaturas pagas, coloca-las na rede.

O assunto é abordado pelo historiador Robert Darnton no livro ‘A Questão dos Livros’, onde debate o passado, o presente e o futuro do livro, a questão da digitalização, o risco de monopólio do Google e o fim das encadernações em papel (Companhia das Letras).

Os e-readers (facilitando a leitura dos e-books) estão cada vez mais baratos, e com capacidades de armazenamento de 2 GB de memória podem armazenar até 1500 livros em diversos formatos. A dificuldade de leitura em monitores dos computadores, vai se adequando às novas inovações. O iPad da Apple incorpora a funcionalidade de e-reader, atendendo a crítica dos e-readers serem muito caros, para funcionar somente com a função de leitor de textos.

A TV nos mostra projetos de leitores de textos, com a finura e a flexibilidade de uma folha de plástico. Com a velocidade de inovações o que poderemos esperar?

Outra questão que movimenta o mercado editorial com as novas tecnologias, é a com a popularização dos e-books, no futuro os autores, colocarem à venda em seus sites, tornando-se autônomos, decretando o fim das editoras. O escritor entrando em contato direto com seus leitores.

Tudo isso leva a enormes questionamentos, como será a revisão, diagramação, e principalmente a divulgação.

Como o leitor em contato com inúmeros novos autores, decidirá o que é bom ou ruim? Uma quantidade incontável de textos, e você navegando sem saber como selecionar. A crítica literária poderá se atualizar com os novos tempos, e encontrar saídas?

As questões são muitas e não acabam. A realidade persiste e as mudanças virão.

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