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Medicina e Saúde
31/08/2010 - 13h02
Vai um chiclete aí?
 
 
Acredite: se consumido com moderação a goma de mascar auxilia na concentração, na memória e afasta o estresse e a ansiedade

Elas são coloridas, com recheio, sem açúcar, têm vários sabores e formatos. Assim, são as gomas de mascar que ganham a cada dia um atrativo diferente, basta o consumidor pedir. Mas, será que essa guloseima criada há mais de dois séculos faz bem à saúde?

Segundo uma pesquisa da Universidade de Northumbria, na Grã-Bretanha, o famoso chiclete pode até ser bom para a saúde. De acordo com os pesquisadores ao realizar movimentos repetitivos de mastigação, a goma auxilia a concentração e a memória, já que aumenta a quantidade de oxigênio no cérebro. Segundo a médica endocrinologista pediátrica do Hospital Nossa Senhora das Graças, Carla Cláudia Pavan os chicletes também podem ter função terapêutica. “A repetida movimentação pode relaxar a musculatura facial, equivalendo a uma massagem, afasta o estresse e a ansiedade”, diz.

Dra. Carla ressalta que os chicletes também são pouco calórico, mesmo os que contêm açúcar, e ainda ajudam a driblar a fome. “Apenas as gomas com recheios devem ser evitadas, pois são mais calóricas. Uma unidade de chiclete recheado apresenta, em média, 15 calorias. Enquanto um chiclete sem açúcar contém 2,5 calorias por unidade”, esclarece.

Entretanto, se consumido em exagero é prejudicial, por isso a médica recomenda mascar chicletes duas vezes ao dia. “A mastigação excessiva estimula a produção desnecessária de enzimas gástricas e a formação de gases intestinais, o que em longo prazo pode trazer maiores problemas”, explica. Como não é um alimento para ser ingerido, não participa do processo de digestão e absorção. Por isso, não sofre a ação das enzimas, assim, elas passam a agir diretamente nas paredes do estômago. “Essa ação em médio e longo prazo pode ocasionar desde uma gastrite até uma úlcera”, alerta.

O chiclete dentro do organismo

A endocrinologista do HNSG ensina que a goma de mascar não deve ser ingerida porque, geralmente, é feita com quatro componentes e nosso corpo consegue destruir apenas três deles. “Os aromatizantes, adoçantes e amaciantes são descartados pelo organismo. Porém, a base de goma feita de substâncias químicas sintéticas, que dão ao chiclete a propriedade de ser mastigável e resistente às propriedades digestivas da saliva, é muito difícil de ser digerida”, afirma.

A médica explica que quando o alimento é engolido, ele percorre o esôfago e vai até o estômago. “Lá, as enzimas e os ácidos passam a trabalhar nesse alimento, começando seu processo de destruição. Do estômago, o alimento parcialmente digerido é levado para o intestino, onde - com ajuda do fígado e pâncreas – entram em decomposição e depois enviados ao cólon, onde serão processados em dejetos”.

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