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NOTÍCIA
Ubatuba
02/12/2004 - 12h10
Controle de borrachudos em Ubatuba está paralisado
 
 
A equipe de transição do prefeito eleito Eduardo César foi informada que o controle de borrachudos no município está paralisado completamente e caso nada seja feito imediatamente o reflexo será sentido no auge do verão 2005.

Uma grande infestação de borrachudos irá ocorrer no mês de janeiro caso as ações do programa de controle do Simulídeo (nome científico do borrachudo), de responsabilidade da prefeitura municipal, não sejam retomadas imediatamente. Essa é a conclusão que a equipe de transição do prefeito eleito Eduardo César chegou após conversas com alguns dos responsáveis por essa área, dentro da Prefeitura. Segundo o coordenador do programa de controle do borrachudo, o biólogo Benedito Carlos Correia, mais conhecido por Xandeco, as ações de combate ao mosquito estão totalmente paralisadas. "Como o programa é setorizado, as ações foram sendo paralisadas aos poucos". Segundo ele, a última aplicação do larvicida na região sul foi feita em 22 de junho, no centro em 6 de agosto e no norte foram realizadas aplicações até o início do mês, cobrindo apenas 50% dos focos. O ataque dos borrachudos já está sendo sentido pela população em praticamente todo o município.

Falta pessoal

Apesar do prefeito Paulo Ramos ter anunciado na imprensa (Litoral Virtual dia 17/11) "que a Prefeitura estaria constituindo um grupo especial nos próximos dias para dar combate ao borrachudo em caráter emergencial", a equipe de transição concluiu que o programa está paralisado exatamente por falta de pessoal. De acordo com o coordenador do programa, para fazer o controle nos 793 focos do borrachudo em Ubatuba são necessários, no mínimo 24 desinfetizadores e a prefeitura, conta hoje, no seu quadro, com apenas 12. Esses funcionários, segundo Benedito Correia foram se aposentando e as vagas não foram sendo preenchidas. "Para realizar uma ação emergencial, a saída seria contratar temporariamente pelo menos 12 pessoas, sendo que a maioria delas poderia ser os próprios aposentados, já que são pessoas que conhecem a tecnologia de aplicação e principalmente a localização dos focos do mosquito. Quanto ao larvicida, o BTI, existe em grande quantidade no estoque, já que é o próprio Ministério da Saúde o responsável pela compra e envio do produto para as cidades brasileiras.

Atraso já comprometeu controle

Para se ter o controle dos borrachudos, segundo o biólogo, é necessária a aplicação do larvicida - BTI - de 14 em 14 dias, continuamente, durante o ano todo. "O que fazemos com essas aplicações é impedir que a larva se transforme em pupa e posteriormente em inseto alado, fases essas que não são controláveis", explica Benedito. Ainda segundo o coordenador do programa, a única forma de se reduzir a incidência do borrachudo em janeiro é realizar aplicações durante todo o mês de dezembro, em todos os focos do mosquito. "Com essas ações conseguiríamos reduzir a incidência do mosquito no máximo em 80% no mês de janeiro, pois é preciso um intervalo de cerca de 45 dias até que as aplicações resultem na redução da quantidade de insetos alados", informa o biólogo. É importante lembrar que o inseto alado tem vida média de 45 dias.

Carros quebrados

Além da falta de pessoal, a equipe do controle do borrachudo ainda enfrenta problemas com a falta de carros especializados para se chegar até os focos. Segundo Benedito, os quatro veículos Engesa do programa estão paralisados por falta de manutenção. Porém, se a contratação do pessoal for feita é possível, segundo ele, encontrar alternativas para levar o pessoal até os pontos de aplicação. "Podemos utilizar kombis até certo ponto e de lá, os desinfetizadores podem se locomover até os pontos de bicicleta", adiantou.

Turismo prejudicado

"Estamos otimistas quanto ao movimento do turismo em Ubatuba no verão 2005, porém, encontrar nossa cidade, praias e matas infestadas de borrachudos vai afastar muitos visitantes", declara o prefeito eleito Eduardo César. Ele revelou estar bastante preocupado, pois, mesmo com a aplicação imediata do larvicida a cidade ainda irá ter que conviver com os borrachudos no início de janeiro. "Apelo para o prefeito atual, em nome dos empresários e de todos que dependem do turismo, que inicie imediatamente o controle do simulídeo em todo o município pois o atraso já é irrecuperável", conclui Eduardo César. (Fonte: Assessoria de comunicação de Eduardo César)


Nota do Editor: O Guaruçá, no dia 11/11/2004, publicou o artigo "Os borrachudos vem aí. Preparem-se!" que foi um alerta para problema.

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