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Opinião
12/09/2010 - 13h25
O ano "paulistano" da Unesco
Esther de Almeida P. M. Carvalho
 

Este 2010 de Copa do Mundo na África do Sul e eleições gerais no Brasil é também o Ano Internacional para a Aproximação das Culturas. A celebração objetiva mobilizar a opinião pública global contra o preconceito e a discriminação, promovendo a tolerância, o conhecimento e a interação harmoniosa entre as distintas raças, culturas, ideologias e religiões, em âmbito regional, nacional e internacional.

A defesa da paz é o pressuposto basilar dessa importante iniciativa oficial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Seus propósitos atendem, portanto, a demandas prementes da civilização. Por isso, devem ser disseminados de modo amplo e contar com o engajamento das escolas, famílias, mídia, entidades de classe, instituições civis, ong´s, governos e toda a comunidade.

Para o sucesso dessa imensa empreitada da boa vontade, é muito importante a referência de sociedades nas quais as relações fraternas entre diferentes etnias e crenças já constituem realidade há muito tempo arraigada. É o caso do Brasil e, mais especificamente, de São Paulo, síntese de uma nação pluralista. Na cidade, convivem sem rancor e pautados pelo respeito e a solidariedade, imigrantes e seus descendentes de todos os continentes e credos, inclusive advindos de nações e povos protagonistas de alguns dos mais agudos conflitos no cenário político internacional contemporâneo.

Encontram-se na grande metrópole, como em todo o País, elementos substantivos capazes de contribuir para a quebra do paradigma mundial das percepções equivocadas, estas indutoras de conflitos entre estados e comunidades heterogêneas. O peculiar jeito paulistano de ser é uma resposta concreta às metas do Ano Internacional para a Aproximação das Culturas, de dissipar os amálgamas urdidos pela ignorância e os preconceitos, geradores de tensões, violência e medo.

Além do bom exemplo para o mundo, é fundamental continuar formando novas gerações de indivíduos cada vez mais tolerantes, cultos e plurais. Esta é uma responsabilidade das famílias e dos estabelecimentos de ensino, em especial os integrantes do Programa de Escolas Associadas da Unesco (PEA), como o Colégio Rio Branco. Afinal, esse projeto da instituição da ONU está presente em 130 nações, constituindo rede internacional preconizadora da paz. Jamais se pode descuidar do compromisso educacional de trabalhar as diferenças e contribuir para o estreitamento das relações entre comunidades e pessoas de estratos culturais, étnicos, ideológicos e religiosos diversos.


Nota do Editor: Esther de Almeida P. M. Carvalho, professora, é a diretora-geral do Colégio Rio Branco.

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