Ontem a mãe de uma cliente me encontrou e perguntou cheia de alegria: o que você fez com a minha filha, que está tão feliz e cheia de vida? Recebi de volta a filha que achei que havia perdido para sempre. A senhora estava tão feliz, contando as novidades da filha que mal conseguia falar e eu feliz com o resultado.

Todo trabalho é feito a partir do próprio cliente. É ele que busca a ajuda e é ele quem pratica os exercícios. Sou apenas um facilitador, mas o mérito pertence àquele que acredita que pode ser feliz e que merece a felicidade. O princípio da vida está muito além dos problemas comezinhos que nos prendem em nossas ilusões.

Eu apenas mostrei para a paciente, que estava muito triste e desesperançada, que ela pode fazer a mudança e que o mundo foi feito para que ela se realize como ser humano em sua vida, através do amor que existe dentro do seu coração e que precisa ser desperto para manifestar o poder latente que borbulha ali em si.

Viver é um exercício constante, que praticamos de forma positiva ou negativa, tudo depende da forma como vemos a vida e como sentimos o universo. Esta forma pode ser trabalhada, desperta de dentro para fora, tudo é uma questão de usarmos os instrumentos corretos. É o verdadeiro “pulo do gato” que ninguém nos ensinou.