Especialista alerta sobre aumento na incidência da alteração na primavera e orienta medidas preventivas
Às vésperas da primavera, que aporta no hemisfério sul em 23 de setembro, oftalmologistas alertam: a estação é marcada pela elevada incidência de conjuntivite alérgica. De acordo com Dr. José Geraldo Pereira, do Hospital de Olhos Inob - em Brasília, pólen, tempo seco, ácaros e mofo - são os principais fatores por trás do aumento dos casos de conjuntivite alérgica. Os sintomas da alteração são bem conhecidos: coceira, ardência, lacrimejamento, olhos vermelhos, além de fotofobia - caracterizada por sensibilidade excessiva à luz. “Quem mais sofre são as crianças, por terem o hábito de esfregar os olhos. E, quando contaminadas, as mãos atuam na propagação de diversas doenças”, lembra o especialista. O diagnóstico é realizado necessariamente por um oftalmologista. O tratamento depende do fator desencadeador e do estágio da reação alérgica. Algumas medicações podem ser recomendadas para acabar com a infecção, aliviar os sintomas ou diminuir o desconforto, como aqueles à base de anti-inflamatórios em forma de colírio ou administradas por via oral. A automedicação é absolutamente desaconselhada: “Pode agravar o problema ou mascarar outra patologia”. Confira as dicas do médico para prevenir a conjuntivite alérgica: - Mantenha as mãos limpas; - Evite coçar os olhos; - Evite flores dentro de casa; - Mantenha os ambientes arejados para evitar o acúmulo de poeira; - Forre travesseiros e colchões com material antialérgico e antibactericida; - Lave roupas guardadas há muito tempo antes de usar; - Evite manusear objetos com muito pó; - Mantenha filtros de aparelhos de ar condicionado sempre limpos; - Tome cuidado com animais domésticos que soltam pêlos.
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