Tenho certeza de que a maioria das mulheres dirá que sim, é facílimo, num zás-trás está pronto. Realmente, ele não dá muito trabalho, o problema é que o meu, quando faço, nunca sai do mesmo jeito. Ou fica al dente, ou empapado, quando não gruda no fundo da panela. Aliás, aqui em casa até gostam daquela tostadinha que chamam de ‘rapa’... Só eu prefiro o arroz mole.

Embora a receita tradicional seja a mesma (2 xícaras de água para uma de arroz) cada pessoa o faz da sua maneira. As diferenças aparecem logo de início, tem quem diga que vai refogá-lo, outros dizem que vão ‘afogá-lo’, o que me faz imaginar os grãozinhos sofrendo ao vê-los pular no meio daquela aguaceira. Que tanto pode estar fria, como fervente... Tem gente que tampa logo metade da panela, outros deixam aberta até que a água comece a secar... Assim que termina o cozimento, algumas pessoas enrolam a panela em jornal, outras a colocam no forno...

Dizem que fritar bem o arroz junto com a cebola e o alho o faz ficar soltinho. Dizem também que isto é bobagem, basta pingar um pouco de água fria mais para o final e o resultado será o mesmo. Vá saber...

Por essas e outras é que outro dia tomei uma decisão importante: comprei uma máquina de fazer arroz! Estou adorando. Além de bonitinha, ela é muito prática. Basta colocar lá dentro tudo de uma vez, água, arroz e temperos. Depois é só fechar a tampa e ligar na tomada. Cerca de meia hora mais tarde está pronto. Sempre do mesmo jeito. E ainda fica no quentinho até o momento de servir.