Durante nossa existência vivenciamos inúmeras situações de conflitos. Todos nós temos um DNA diferente, onde possuímos descrições pessoais únicas e por conseguinte desejos, atitudes e comportamentos distintos. Normalmente conflitos com vizinhos em condomínios ou com prestadores de serviços, ocorrem quando as pessoas percebem que seus objetivos são incompatíveis. Nas relações condominiais, esta incompatibilidade manifesta-se quase sempre no uso abusivo da fração ideal autônoma e das partes comuns, perturbando outros condôminos ou a segurança do próprio condomínio. Ironicamente, conflitos surgem por pequenas situações ou coisas nunca abordadas entre os vizinhos, ou por sua vez, abordadas de forma bruta e demasiadamente agressiva. Sejam quais forem os conflitos de vizinhança, sempre devemos resolvê-los através do diálogo, utilizando uma forma civilizada de comportamento. Todo e qualquer problema em nossa vida pode ser resolvido desde que as pessoas consigam se comunicar e se mostrem dispostas a soluções amigáveis, harmonizando os interesses pessoais com os coletivos. Casos os condôminos envolvidos não consigam resolver, podem solicitar a intervenção do administrador do condomínio ou solicitar uma assembléia geral extraordinária, para que a mesma delibere sobre o assunto. Enfim, esgotado os meios de entendimento, o condômino lesado pode enviar carta registrada ao vizinho, carta esta que será parte integrante de prova conciliatória em caso de ação judicial. Nestes casos extremos sempre ficará a dúvida: Seria mesmo necessário todo este desgaste? Acredito que não. Porém como dissemos, cada um possui seu DNA. Nota do Editor: Mauro Cezar é diretor da Verticce condomínios e Serviços (www.verticce.com.br).
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