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Medicina e Saúde
17/10/2010 - 19h09
Neurônios no coração? Sim!
 
 

Nosso coração possui um conjunto de 40 mil neurônios, um “minicérebro”. Este conjunto torna o coração sensível e capaz de adaptar seu comportamento de acordo com suas percepções. O coração reage ao que percebe influenciando todo o corpo, inclusive, o cérebro.

O “tum-tum” do nosso coração tem tanto as batidas que aceleram nosso funcionamento quanto as batidas que procuram brecar o aceleramento. O equilíbrio entre estas batidas chama-se coerência cardíaca: “Quando o ritmo de variabilidade do coração é forte e saudável, as fases de aceleração e redução alternam-se com rapidez e regularidade. Há uma coerência na variabilidade do ritmo cardíaco, diferente do caos.” Esta é a definição de Davi Servan-Shreiber, neuropsiquiatra. Ele ainda diz que se só mantivermos a vida em stress, com o pé no acelerador, o breque fica fraco. Um coração saudável precisa do equilíbrio entre acelerador e freio, o que pode ser conseguido através de hábitos saudáveis e exercícios.

David Schreiber ressalta: “Stress é possivelmente um fator de risco muito maior para as doenças cardíacas do que o fumo.” “Quando o cérebro emocional não está funcionando bem, o coração sofre e se desgasta. Mas, a mais espantosa descoberta de todas é que essa relação funciona em mão dupla. O funcionamento correto do coração acaba por influenciar nosso cérebro também: sistema cardíaco-cerebral”. Quanto maior a coerência cardíaca maior o ajuste entre cérebro e resto do corpo, portanto, maior a sensação de bem-estar, equilíbrio da pressão arterial, tranquilidade e ainda retardo parcial do envelhecimento.

Em seu livro “Curar...” David Servan-Schreiber apresenta um exercício simples para melhorar o “tum-tum” do nosso coração:

1) Em um local agradável, longe de interrupções
a) Coloque sua atenção na respiração
b) Inspire e expire profundamente uma vez
c) Faça uma pausa de alguns segundos na respiração
d) Inspire e expire profundamente mais uma vez
e) Repita esta sequência até que sua respiração fique mais estável

2) Depois mantenha sua atenção na região do coração por uns 15 segundos.

3) Imagine que você está respirando através do coração (se isso for difícil, imagine que está respirando do centro do seu peito).

4) Continue respirando lenta e profundamente, dando atenção a região do coração ou centro do peito.

5) Lembre-se de alguma imagem agradável e coloque-a no coração, como se ele fosse uma tela de cinema.

Assim o coração enviará para o cérebro emocional a mensagem de que tudo está em ordem e, então, ele poderá trabalhar melhor e com mais eficiência. O resultado clínico desse exercício é: diminuição do stress, fadiga e depressão, diminuição da hipertensão, melhora da concentração e memória e sensação de bem-estar.

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