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Crônicas
08/11/2010 - 13h07
A TPM na visão masculina
Antonio Carlos Alves Pinto Serrano
 

Outro dia fui desafiado a tentar interpretar a Tensão Pré-menstrual – TPM -, como desbravador da alma feminina.

Realmente não é nada fácil tentar adivinhar o que se passa na mente com saias, quando a enxurrada de hormônios se apodera do corpo feminino e carrega com ele toda a aparência externa que tínhamos daquele ser, antes da ocorrência do fato natural.

A piada velha sempre apresenta um foco inicial que podemos utilizar como ponto de partida, ou seja, como uma pessoa pode sangrar por cinco dias sem morrer?

Premissa equivocada, primeiro não sangra; a menstruação nada mais é que uma espécie de lavagem, algo como trocar a pele para receber um negócio novo.

Imagine a situação, você compra todos os móveis para sua casa e uma semana antes da entrega sua mulher te apurrinha pelo fato do tapete da sala estar velho e contrastar negativamente com os móveis novos. O que você faz? Troca o tapete o mais rápido possível.

Assim é a menstruação, uma simples troca de tapete.

O problema realmente aparece quando tentamos descobrir por que a troca de tapetes provoca um maldito mal-estar na mulher a ponto de transformá-la em um ser intocável, inabitável e totalmente nervoso.

Imagine nosso amigo David Benner. Quando fica irritado fica verde e forte e sai quebrando tudo. Não reconhece quem é amigo e quem é inimigo, assalta tudo que vê pela frente.

Então. A TPM começa com a crise do Incrível Hulk, com a mulher ficando verde. O verde, no caso, é no sentido figurado, ou seja, tudo que é verde ainda não dá pra comer.

As reações seguintes se assemelham muito com as guerras provocadas pelo homem verde. Você não consegue diálogo, tudo que escuta do outro lado são gritos intermináveis, seguidos de uma afeição robusta e fixa, com as sobrancelhas voltadas para o centro e para baixo, com um olhar fixo – sem piscar os olhos – como fez o Exterminador do Futuro, no primeiro filme, ao identificar a mocinha como a grande vilã da trama.

Neste momento o homem deve permanecer imóvel, como que permitisse um dobermann cheirar sua canela na iminência de um ataque desproporcional que destruiria definitivamente sua perna. Depois, bem devagar, mas bem devagar mesmo, o homem pode se afastar, mas sempre com presságio ninja em sua mente: Nunca perca seu inimigo da vista.

Esse período dura aproximadamente três ou quatro dias e funciona externamente como um casulo. Assim, não precisa ficar tão preocupado e tão desesperado, geralmente, em regra, depois do casulo sai uma borboleta.

A mulher na fase borboleta ou após a TPM tenta compensar o maridão/amantão/namoradão/ficante de toda a forma possível e costuma ocorrer uma semana de real descanso e paz, em que voltamos a ser reconhecidos como espécie masculina, inclusive para procriação.

Mas lembre-se e nunca esqueça desta mensagem: Depois do casulo também nasceu o Allien.

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