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Medicina e Saúde
17/11/2010 - 17h26
As drogas já representam uma epidemia mundial
 
 
O consumo de drogas aumenta a cada dia

Programas de TV e Novelas passaram a discutir o assunto e famosos usuários foram flagrados como portadores dos entorpecentes, não sendo mais novidade.

Especialistas apontaram que países gastam de 0,5% a 1,3% do PIB com o combate e tratamento ao uso de drogas ilícitas.

Um estudo publicado no jornal científico Psychiatry mostrou que a substância ativa da maconha, o THC, faz com que o organismo produza de forma exagerada a proteína ApoC-111, que está ligada a altos índices de triglicérides no sangue. Este tipo de gordura circulante, assim como o colesterol, aumenta a chance de provocar acúmulos de placas gordurosas nos vasos, podendo provocar infarto.

A maconha, Canabis sativa, aumenta ainda em até 50% a freqüência cardíaca e causa ligeira diminuição da pressão arterial, podendo provocar um maior consumo de oxigênio pelo músculo cardíaco.

Segundo o cardiologista Hélio Castello, diretor da Angiocardio e responsável pela área de hemodinâmica dos Hospitais Bandeirantes e Leforte (SP), o que mais nos preocupa, é que os efeitos cardiovasculares são ainda maiores no uso de drogas mais pesadas, e que estão fazendo parte da rotina dos nossos jovens, como o crack, o ecstasy e a cocaína.

A cocaína é extraída da folha da Erythroxylon coca e pode ser encontrada em duas formas: sal de hidrocloreto que é a cocaína que é inalada intranasal ou via oral e a segunda é sua forma livre que associada à amônia e ao bicarbonato de sódio, é ainda mais potente, consumida com o ato de fumar, conhecida como crack.

A cocaína, por bloquear a retirada da norepinefrina (precursor do hormônio Adrenalina) dos terminais nervosos, pode aumentar de forma intensa a freqüência cardíaca e a pressão arterial, levando ao aumento brusco do consumo de oxigênio pelo miocárdio, associado a isso, provoca vasodilatação inicial dos vasos do coração, seguido por intensa vasoconstrição, ou espasmo dos vasos, que leva, em última instância, a diminuição brusca do calibre dos vasos, diminuindo ainda mais o suporte de oxigênio, sendo uma importante causa de infarto em jovens, muitas vezes fatal.

Pesquisa realizada na faculdade de medicina da USP, afirma que a cocaína e o crack atrofiam os componentes celulares da parede miocárdica, o que ocasiona uma diminuição tanto no peso quanto no tamanho do coração.

Todos esses fatores favorecem a perda da capacidade funcional miocárdica e ocasionam as arritmias, causas freqüentes de paradas cardíacas e morte súbita.

O ecstasy, substância que leva ao aumento de aminas vasomotoras, pode também provocar grandes elevações dos níveis da pressão arterial e da freqüência cardíaca, associada a distúrbios no balanço hídrico e na temperatura do corpo, podendo também causar a morte.

Programas devem ser implantados e seguidos com mais rigor pois, se os jovens não começarem a se preocupar com os malefícios das drogas a porcentagem de mortes por ataque cardíaco em adolescentes aumentará substancialmente, “A bandeira de combate às drogas deverá ser levantada imediatamente”, finaliza Castello.

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