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Opinião
19/11/2010 - 15h11
As vantagens do Tesouro Direto
Mauro Calil
 

Para investidor conservador, que ainda não está disposto ou seguro para correr os riscos envolvidos em renda variável, escolher entre as alternativas de investimentos em renda fixa pode ser um trabalho árduo. A tradicional poupança ainda é o investimento mais popular e, com a queda da taxa de juros, tem, inclusive, ganhado a preferência de investidores de fundos de renda fixa tradicionais – principalmente entre aqueles que possuem até R$ 50 mil aplicados.

Considerando todas as taxas e impostos incidentes nos investimentos em fundos de renda fixa, sejam os pré-fixados ou os referenciados DI, migrar da poupança para um FIF não tem sido uma alternativa comum e recomendada. A melhor opção, que começa a ser considerada entre os investidores, é a migração para o Tesouro Direto.

Criado pelo governo em 2002, o Tesouro Direto permite que qualquer pessoa compre títulos públicos diretamente pela Internet. Os títulos públicos ofertados no site são os mesmos oferecidos ao mercado financeiro quase que diariamente. Ou seja, são exatamente iguais aos papéis incluídos pelos gestores de recursos nas carteiras que compõem os fundos de renda fixa.

Como não há intermediários nesta transação, os custos são menores e a rentabilidade, consequentemente, maior. Porém, assim como qualquer aquisição de papéis no mercado financeiro, a transação exige a participação de um agente de custódia, função exercida pelas corretoras de valores.

Ou seja, para investir no Tesouro é preciso possuir uma conta em uma corretora de valores. A compra do título é realizada diretamente pelo investidor – seja no site do Tesouro Direto ou via home broker da corretora – e o investidor paga uma taxa para o agente de custódia. No site do Tesouro Direto, há uma relação com todas as corretoras e bancos habilitados e o investidor pode comparar as taxas. Existem corretoras com taxa zero, mas acredito que até 1% ao ano seja algo razoável e vantajoso frente às taxas de administração dos fundos.

A baixa corretagem é um diferencial deste investimento e aumenta a rentabilidade quando comprado à poupança e aos fundos de renda fixa. Para o poupador que deseja aumentar a rentabilidade das suas economias, ao adquirir títulos diretamente da poupança, ele vai conseguir este aumento. Mensalmente, trata-se de um aumento pequeno, de alguns décimos de pontos percentuais. Porém, quando considerado o longo prazo, trata-se de um ganho importantíssimo.

Outros aspectos importantes com relação à compra direta de títulos públicos são o risco mínimo da operação e o baixo valor de investimento. É possível investir com desembolso mínimo em torno de R$ 200,00. O Tesouro garante a recompra dos papéis toda semana. Ou seja, caso o investidor precise resgatar o dinheiro antes do vencimento do título, semanalmente, o Tesouro recompra este papel.

A recomendação, no entanto, é manter o título até o vencimento para garantir a rentabilidade acordada. Caso precise vender antes do prazo, o valor da recompra dependerá do mercado no dia, ou seja, o investidor poderá ganhar mais ou menos que o previsto.

Optar entre papéis pré ou pós-fixados também é uma decisão do investidor. Quando há tendência de alta da taxa Selic, a recomendação é investir em títulos pós-fixados, que vão acompanhar a tendência de alta. Já se o momento for de baixa, a recomendação é investir em títulos pré-fixados, já garantindo um juro mais elevado.

Há papéis que depositam semestralmente a rentabilidade obtida na conta corrente do investidor. Outros realizam esta transferência anualmente. Quando há o cupom semestral, a dica é reinvestir este valor para melhorar a rentabilidade dos recursos.

Hoje, o poupador e o investidor de fundos de investimentos possuem opções mais atraentes para melhorar a rentabilidade de seus investimentos. O Tesouro Direto destaca-se entre essas opções e, além de melhor rentabilidade, preserva o quesito segurança, fator tão importante para esta classe de investidores.


Nota do Editor: Mauro Calil é professor e educador financeiro, fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil&Calil (www.calilecalil.com.br).

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