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Polícia e Segurança
29/11/2010 - 06h28
Segurança: muito além da guarita
Hubert Gebara
 

Já existe um folclore segundo o qual, “quando cai a guarita, o prédio inteiro também cai”. Rampas de garagem, muros altos, grades, tudo isso é importante. Mas a guarita é o coração do condomínio.

Há uma série de cuidados que devem ser devotados a esse pequeno espaço intramuros e àqueles que o ocupam, no dia-a-dia. Os cuidados começam na prancheta. Ainda nessa etapa, as administradoras podem ajudar orientando as construtoras para a escolha de uma localização estratégica da guarita em relação ao prédio. Ela deve ser blindada, com visores e vidros providos de insulfilme; devem ter sanitário, mas não televisão.

Quem está na guarita deve estar atento ao que se passa em torno, e pronto para dizer sim e não. Tem de saber perguntar, ouvir e transmitir corretamente os recados. Não pode cochilar nem distrair-se com o que escuta no rádio. Aliás, não deve haver rádio na guarita. Tudo pode distraí-lo e sua missão é uma das mais difíceis: manter-se atento.

A guarita é importante também porque dela é possível e necessário observar outro ponto vulnerável dos condomínios: as rampas de acesso à garagem. Se assim estiver determinado, o ocupante da guarita deve exigir que o condômino que chega abaixe o vidro do carro para provar que “é ele mesmo e não um outro”. Se isso não for possível em razão da relutância do condômino, o assunto tem de ir a debate nas assembleias. Se ainda assim não funcionar, um dispositivo high tech tem de ser instalado para que, da guarita, seu ocupante possa bloquear eletronicamente o carro que deseja entrar.

A insegurança continua sendo a principal questão para os condomínios. Há um projeto tramitando no Congresso que propõe a aplicação de um adicional de 30%, a título de periculosidade, ao salário dos porteiros. Somos contrários. Os assaltos ocorrem por diversos pontos vulneráveis do condomínio, como muros e rampas de garagem mal projetados ou mal protegidos.

Além disso, na ausência do porteiro, o folguista ou o próprio faxineiro podem ocupar a guarita. Farão jus ao aumento porque o perigo seria para quem ocupa a guarita, não apenas para o porteiro. O reajuste em cascata vai onerar os condomínios e não evitará o perigo. O perigo está nas ruas. Está no tráfego de drogas e de armas. Está no Código Penal e no regime penitenciário. É assunto do governo federal e não apenas do síndico e moradores.


Nota do Editor: Hubert Gebara é vice-presidente de Administração Imobiliária e Condomínios do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

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