| Carlos M. M. |  | | | João de Souza. |
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Neste dia faço questão de lembrar o nosso saudoso João de Souza, filho do velho Rita e da dona Josefa, casado com dona Maria, pai de umas meninas maravilhosas e avô querido por uma modesta netalhada. É uma pena que os seus escritos ainda não estão disponíveis a todos. Eu, que pude conviver bem com ele e todos os seus familiares, nunca me esqueço dos momentos bons que passamos juntos. Não tem como me desapegar desse humilde caiçara tão ligado à vida do Itaguá. Na minha memória estão momentos maravilhosos, de convivência intensa. Ah! Como eu gostaria que os leitores ouvissem uma fita cassete, onde o Júlio e o João são correspondentes dos jogos da copa do Japão. Impressionante a agilidade, a criatividade deste homem que enfrentou a vida como um longo causo caiçara. Para encerrar, torno a fazer a reprodução da poesia que o Domingos compôs no dia da sua morte, há três anos. É dela que saiu o título deste pequeno texto. O coração levou uns cambotes na vida, Peitou grileiro de terra, Distribuiu carinho e amor E foi se gastando, A tal ponto que seu doutor Recomendou mais parcimônia No uso das emoções. Mas, João de Souza, Que não é de cerimônia Ou de meias medidas Como os causos que contou, Era todo paladar Como o pirão que provou, Era todo caiçara Como o povo que amou, Era todo coração - E nem o fôlego acompanhou – E por isso veio a falecer No dia 07/12/2007 Bem quando a alvorada despontou. Um abraço a todos os familiares do nosso saudoso amigo. Com carinho. José Ronaldo dos Santos ronaldo.jrszero@gmail.com Ubatuba, SP
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