Voltou à tona o caso Mengele, o "Anjo da Morte", como ficou conhecido o médico que fazia experimentos com prisioneiros de guerra. O Dr Joseph Mengele estudou medicina, mas de médico pouco tinha, apenas o treinamento. Faltava a ele intuição científica e compaixão humana. Deixou-se guiar por teorias de superioridade racial. Hoje sabemos que não há diferenças no DNA dos humanos. Sejam eles de que raça forem, brancos, pretos ou amarelos, são na essência iguais. Há diferenças culturais e ambientais. Só. E há também que se ressaltar as poucas diferenças existentes entre o DNA dos humanos e dos primatas superiores, chimpanzés, gorilas e bonobos. Entendeu a sua vontade de não parar de comer bananas? Os nazistas insistiam em classificar os judeus com sendo uma raça, quando são apenas seguidores de uma religião. Há judeus negros, brancos, mulatos, amarelos e há muitos judeus de origem semita. Os primeiros registros do judaísmo são do Oriente Médio. Mas não eram apenas os judeus que eram considerados inferiores, também os negros, os latinos, os ciganos, os índios e todos que não fossem loiros e de olhos azuis. Interessante é que o líder do povo superior era baixinho e de cabelos escuros. Mais parecia um calabrês do que um alemão. Racismo é coisa de ignorantes. Contra a ignorância, quando bem instalada, não há remédio que funcione.
Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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