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Opinião
21/12/2010 - 17h00
ETF
Pedro Galdi
 
Uma alternativa para quem busca diversificação

Para a grande maioria dos gestores de recursos, uma regra é clara: é preciso sempre diversificar as aplicações. Mesmo para investidores agressivos, a dica é a mesma: não se deve colocar todos os ovos na mesma cesta. A diversificação é a peça-chave para diluir riscos e buscar melhores performances. E diversificar não significa apenas escolher tipos ou categorias de investimentos diferentes. É preciso investir em ativos diferentes.

Especificamente em ações, como se trata de renda variável, os riscos são maiores e escolher apenas um dois ou três papéis é algo muito arriscado. O ideal é uma criar uma carteira de ações, com ativos de empresas de diferentes portes e setores.

Para ajudar nesta tarefa, o EFT (Exchange Traded Fund) é uma alternativa que, cada vez mais, ganha espaço entre os investidores. Criado nos Estados Unidos há mais de duas décadas e já disseminado nas principais bolsas do mundo, trata-se de uma forma simples para diversificar os investimentos em ações.

Por definição, ETF é um fundo de investimento em índice, ou seja, um fundo cuja carteira é composta por papéis que acompanham exatamente a composição de algum índice do mercado acionário local. A principal diferença de um ETF com um fundo tradicional é as cotas deste fundo - que representam uma parcela do fundo e cuja rentabilidade deve ficar equivalente ao índice que o fundo acompanha - são negociadas em bolsa, como se fosse uma ação. Assim, ETF é um fundo de investimento, que investe em diversos papéis diferentes e que, qualquer investidor, pode comprar ou vender as cotas no mercado de ações.

Para ser um ETF, entre as necessidades, a legislação determina que o gestor replique exatamente a composição do índice ao qual ele esta atrelado. Ao investir em uma cota, o investidor está direcionando os seus recursos para uma cesta de ações, equivalente a uma parcela este índice. Ou seja, é possível diversificar a partir de um único investimento.

Como todo fundo, o ETF possui taxa de administração, mas, neste caso, a taxa é inferior as praticadas pelos fundos tradicionais e muito menor que os custos necessários para a compra separadamente de todos os papéis que compõem o índice. Vale lembrar que, como a negociação é em bolsa, para investir em ETF é necessário a intermediação de uma corretora de valores.

As regras são as mesmas e as cotas também são negociadas no mercado secundário (no mercado a vida da BM&F Bovespa) ou primário (quando o gestor emite cotas para aumentar o fundo ou resgata cotas por conta da saída de investidores e redução do Patrimônio Líquido do fundo).

Como todo e qualquer investimento no mercado financeiro, há riscos envolvidos. O ETF é um investimento em renda variável e, além dos riscos da oscilação do mercado, também está exposto ao que chamamos de "tracking error". Ou seja, o gestor precisa, de fato, acompanhar a composição do índice escolhido. Somente se replicar exatamente a composição, o fundo terá o desempenho esperado.


Nota do Editor: Pedro Galdi é analista chefe da SLW Corretora de Valores.

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