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Opinião
28/12/2010 - 11h05
Voluntariado já!
Aucélio Melo de Gusmão - Pauta Social
 

Foi um grande avanço para a humanidade quando a palavra voluntário – o que depende de nosso arbítrio fazer – migrou dos conflitos bélicos para a responsabilidade social. Hoje, quando tratamos de exército de voluntários, referimo-nos aos milhões de brasileiros que dedicam parte de seu tempo a melhorar o mundo, incorporando-se às atividades de organização, de uma empresa ou simplesmente fazendo as coisas certas em casa, no trabalho, na sua rua, bairro e cidade.

Comemoramos em dezembro, mais especificamente no dia 5, o Dia Mundial do Voluntariado. No ano que vem, teremos o 10º aniversário do Ano Internacional do Voluntário, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Mas, o que é mesmo ser voluntário? Como quebrar a inércia e colocar mãos à obra? O primeiro passo é compreender que as grandes conquistas da humanidade são coletivas. Para modificar velhos conceitos, proteger o planeta, ajudar o próximo, é necessário superar o egoísmo e o excessivo individualismo.

A seguir, temos de procurar um programa com o qual nos identifiquemos. Pode ser o consumo consciente, a redução da emissão de poluentes, o combate à hanseníase, ou abraçar os Objetivos do Milênio (ODM), dentre eles, reduzir a mortalidade infantil, melhorar a saúde das gestantes e combater doenças como a malária e HIV/AIDS.

Às vezes, uma ideia criativa mobiliza rapidamente voluntários por uma causa, como é o caso do Projeto Mosaico, para inclusão de jovens em situação de risco por intermédio desta arte milenar. Oriundo da Paraíba, hoje o projeto tem dimensão nacional.

Não faltam opções para quem queira trabalhar para mudar - as coisas que aí estão - como costumamos nos referir a realidades com as quais não concordemos. O que não podemos é refrear este ímpeto humano de fazer o bem, porque a vida passa muito rapidamente. O tempo é um bem precioso demais para ser desperdiçado.

O voluntariado deve começar hoje, agora. No caso dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), criados pela ONU para melhorar indicadores sociais, ambientais e econômicos, o prazo para atingir as metas é 2015. Logo, só haverá resultados consistentes se os objetivos forem atacados sem demora.

Vivemos em uma época sem par na história da humanidade. Com as redes sociais e os meios digitais de comunicação, não há mais localidades inacessíveis no mundo. Se a economia global não vai bem em um canto do mundo, o outro lado do planeta também sente as consequências.

Cumpriram-se as profecias do filósofo e educador Marshall McLuhan: o mundo é uma aldeia global. Cabe-nos, então, não hesitar diante da possibilidade de fazer a diferença. Não importa se o que fizermos mudar a vida de uma pessoa ou de uma coletividade. Sempre será muito importante. Se ainda não começou, não espere mais.


Nota do Editor: Aucélio Melo de Gusmão é diretor de Marketing e Desenvolvimento da Unimed do Brasil.

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