Cesare Battisti é um terrorista italiano, antigo membro dos Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), grupo armado de extrema esquerda, ativo na Itália no fim dos anos 1970. Em 1987 foi julgado e condenado a revelia a prisão perpétua com restrição de luz solar, pela autoria direta ou indireta dos quatro homicídios atribuídos aos PAC – além de assaltos e outros delitos menores, igualmente atribuídos ao grupo. Na Itália é considerado um terrorista. No Brasil ele se diz inocente. Bem, isso é parte da história. Muita gente defende a permanecia de Battisti no Brasil, alegando que ele é um idealista que lutou pela liberdade na Itália e escritor. Até aí tudo bem. Mas o que temos nós a ver com a luta de liberdade em país europeu? E porque temos que pagar cerca de R$ 10 mil por mês para manter o ex-terrorista no Brasil? Nós também tivemos nosso período de crise - a Ditadura Militar matou centenas de pessoas nos anos 60, 70 e 80 e ficaram esquecidos, tanto os massacrados, quanto os massacrantes. E agora temos que engolir a permanência de um cidadão em terras nacionais, gastando o dinheiro dos impostos pagos por nós. Defender a permanecia de Cesare Battisti no Brasil é demagogia barata para tentar justificar o maior erro cometido pelo ex-presidente Lula. Battisti já consumiu mais de R$ 100 mil do nosso bolso desde que foi preso. Sua extradição não é uma questão de ideologia ou se ele vai ou não ser morto na Itália e sim do dinheiro que poderia ser investido em outras áreas e está sendo queimado com o carcamano.
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