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Educação
20/01/2011 - 11h30
Educadores e exercício de cidadania
Wendell Pestallozzi
 

No texto anterior conclamei os pais a apoiarem seus filhos para o exercício, de fato, da profissão de estudante. Hoje, ainda no tema da educação formal, creio ser reveladora a conversa escutada numa casa de ração de Ubatuba. Nela consigo ver uma importância, mesmo que indiretamente, aos resultados que almejamos para a formação escolar - e cidadã! - dos nossos filhos. Afinal, eu não consigo imaginar um trabalho completo de aprendizagem que não implique o exercício de cidadania dos professores.

Resumidamente espero poder transmitir a conversa, ou melhor, o teor do assunto que envolveu as duas senhoras. Uma delas trazia uma netinha pelas mãos; contava que a mãe da criança, depois de tantos anos trabalhando no estabelecimento de ensino X, foi despedida. Agora, separada do marido, as coisas estavam complicadas. A outra senhora, ao que tudo indica é (ou era) uma professora do referido estabelecimento, aproveitou da ocasião para reclamar de outras situações injustas praticadas pelos donos da escola. Um exemplo: o não pagamento do 13º salário a que todo trabalhador devidamente registrado faz jus desde as leis trabalhistas de Getúlio Vargas. Acrescentou ainda que os colegas professores não reclamam; parecem achar isso normal ou justo. Depois, na despedida, recomendou à primeira, que a sua filha procurasse a justiça, os seus direitos etc.

Eu, seguindo o meu rumo, fui pensando: se tudo aquilo era verdade, os trabalhadores da escola X não estão sendo verdadeiramente professores. Afinal, educação escolar é também educar para a cidadania. Não tem como abordar, por exemplo, a globalização, sem explicar os direitos sociais e o crescente desrespeito aos mesmos. Nisso é inevitável, enquanto classe trabalhadora, que o profissional da educação tome posição. A questão que não cala:

Como esse professor irá defender, junto aos alunos, a importância dos direitos trabalhistas se ele está como alguém que tem um de seus direitos negados, mas que releva isso?

Racionalmente falando, ele não poderá afirmar que tudo se resolverá “se Deus quiser”. Isto será um desserviço à educação de nossos filhos.

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