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Medicina e Saúde
21/01/2011 - 18h06
O inimigo pode estar em nossa cabeça
 
 
Psicanalista explica como a depressão pode atrapalhar no tratamento do câncer

Medo e temor. São esses sentimentos que acompanham as pessoas diagnosticadas com câncer. Apesar do avanço da medicina, principalmente, no tratamento de tumores malignos, muitas pessoas consideram e acreditam que a doença é terminal.

Só em 2011, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), aproximadamente 500 mil brasileiros apresentarão algum tipo de câncer. Destes, 25% vai ter como conseqüência da doença, a depressão.

Isso se deve aos estigmas e preconceitos que cercam a enfermidade. E, como diz a médica e psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, a falta de informação gera medo e inverdades. “Em torno do câncer foram construídos mitos negativos como, por exemplo, a idéia de que é uma doença terminal e não uma doença crônica, como é na maior parte das vezes”, explica.

O temor da doença e de seus tratamentos, a angústia e a tristeza são normais a todos que são diagnosticados com câncer. O que difere a tristeza e o medo de uma depressão são a intensidade e o tempo que persistem. Por isso, o trabalho em parceria com psicólogos e psicanalistas ajuda o paciente a encarar melhor a doença e a identificar a depressão crônica.

Segundo a psicanalista, os sintomas da depressão são: desânimo; estado de tristeza durante a maior parte do dia; perda do interesse e incapacidade de sentir prazer para realizar atividades; perda ou aumento importante de apetite e de peso; alterações de sono; fadiga ou perda de energia; lentidão ou agitação; dificuldades de raciocínio, concentração e memória; isolamento;  sentimentos de culpa e de incapacidade; baixa auto-estima e ideia de morte.

“Grande parte das pessoas se deixa levar pela tristeza profunda. Não só pelo temor da doença, construída há anos, mas também pelo seu tratamento invasivo, que mexe com a auto-estima da pessoa”, diz a médica.

Soraya orienta que, não só os pacientes com câncer, mas com outras doenças, salvo se orientado pelo médico, não devem deixar de fazer as atividades diárias que estavam acostumadas. Pois, são essas atividades e a sensação que ainda podem fazer as coisas por si próprias ajudará a encarar melhor a doença. Neste momento, o apoio emocional e incentivo de familiares e amigos ajudam muito quem sofre com a enfermidade.

“Um bom exemplo de paciente que não perde o bom humor, a esperança e a vontade de viver é o ex-vice-presidente do Brasil, José Alencar. Mesmo com as dificuldades e complicações da doença sempre aparece com um sorriso no rosto e declarando mensagens de positividade”, exemplifica a médica. Soraya acredita que o psicológico contribui diretamente para a saúde física das pessoas. Para quem está doente, o pensamento positivo e a vontade de viver melhor contribui muito para o tratamento de qualquer doença. “A saúde mental bem cuidada é fundamental para a boa evolução de um paciente, independente da doença”, finaliza.

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