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Opinião
23/01/2011 - 08h01
Um novo país
Milton Bigucci
 

A principal meta do novo governo Federal é a erradicação da pobreza extrema. Muito justo, porém para se conseguir esse intento é preciso não esquecer que o País precisa se desenvolver, caso contrário o “a fundo perdido” seca o poço.

A educação e a qualificação da mão de obra são metas viáveis e sem secar o poço, pois caminham paralelamente ao desenvolvimento, um ajudando o outro.

Na área da educação, falo da educação básica até a superior, da qualificação técnica, da criança, do jovem e do adulto. Falo da mão de obra ativa. Falo de uma transformação da sociedade, daquela que não aceitará desmandos. Falo dos que não sejam “Maria vai com as outras”. Dos que lutam por direitos e assumam seus deveres.

Não fiquem apenas no aguardo do que o Governo possa lhes dar, mas trabalhem para alcançar, participem de redes sociais, de ONGs, de entidades de serviço, corporativas e deem um pouco de si para o bem comum. Falo dos que ajudam os carentes, ensinando-os e não apenas dando-lhes esmola, que abala a autoestima de quem recebe e não forja mentes fortes.

Na educação, ainda vale observar que a carga tributária sobre os vários itens de material escolar chega acima de 40%. Um absurdo para um país que queira dar ênfase à educação. A exemplo da alimentação, estes que são o alimento da alma e do conhecimento deveriam ser isentos de IPI, ICMS etc.

Há no Senado um projeto (nº 256/2010), do senador Marcelo Crivella (RJ), que isenta os materiais escolares, uniformes e equipamentos dos tributos federais, estaduais e municipais. Há também o Plano Nacional de Educação do MEC, que deve ser reanalisado e implantado. Caso haja interesse dos senhores legisladores, esta é uma boa hora para trabalhar.

O combate à miséria deve vir acompanhado de incentivos à educação, como contrapartida. Temos que mudar o foco de apenas dar. Temos que ensinar, e com um custo menor. A renúncia fiscal trará resultados muito maiores para todos e para o País. É só questão de tempo. Um país não se educa em um ano, mas em décadas, e quando percebermos, já estaremos competindo com as principais potências mundiais. Quero estar vivo para ver.


Nota do Editor: Milton Bigucci, presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC) e membro do Conselho Consultivo Nato do Secovi-SP.

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