A época mais esperada do ano pode ser também a mais temida quando o assunto é: saúde. Pegar aquela praia, um bonito bronzeado, deixar para trás o stress do dia a dia, curtir amigos e a família a beira do mar, aproveitar ao máximo a estação mais quente do ano é realmente muito bom. No entanto é nesse momento de curtição e alegria que muitos se esquecem que apesar dos muitos benefícios que o sol proporciona é necessário cuidar para que a exposição a ele não seja prejudicial à saúde.

O principal risco é a radiação ultravioleta, conhecida pela sigla UV, que em excesso pode causar problemas aos olhos, que vão desde irritação à catarata ou câncer de pele nas pálpebras.

De acordo com a oftalmologista do Acesso Saúde (www.acessosaude.com.br), Dra. Camila Winckler, algumas lesões causadas pela exposição ao sol tem tratamento, outras não.

“A exposição á luz e ao vento leva a pessoa a ter sensação de ardência, queimação, irritação nos olhos e esses são os sintomas que ainda tem tratamento. A exposição mais intensa aos raios solares prejudica a retina e a mácula (que é a parte da retina central que usamos para ler, escrever e reconhecer as pessoas). Quando essa região é atingida, a pessoa pode ter sua visão afetada ou perdê-la totalmente. Nesse caso, o problema pode ser irreversível”, alerta a médica.

Segundo a especialista o óculos escuro é um grande aliado na proteção e prevenção de problemas de visão, mas deve ser escolhido com muito cuidado.

“O óculos é muito importante para proteger os olhos da exposição ao sol e ao vento. E apesar de ser determinante a beleza estética e o design que esse acessório apresenta, deve-se observar se ele tem a proteção contra os raios UV-A e UV-B - o que deve ser comprovado na ótica”, destaca Camila.

A exposição à radiação é acumulativa, ou seja, quanto mais você fica exposto ao sol, com o passar do tempo mais problemas pode ter. A oftalmologista, Dra. Camila Winckler, deixa uma dica simples e de suma importância: “nunca se deve olhar diretamente para o sol, pois a radiação é invisível aos nossos olhos, mas muito prejudicial.”