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Opinião
29/01/2011 - 13h14
A inveja se não mata, ‘aleija’
Américo Canhoto - EcoDebate
 

Desejar o que pertence aos outros é um sentimento comum que nos atormenta desde não se sabe quando; e um dos mais contraditórios, pois sabemos o prejuízo que essa emissão de energia é capaz de produzir em nossas vidas; e até nas coisas da natureza que nos rodeia, como secar plantas, matar animais; no entanto adoramos quando somos invejados.

Isso nos faz sentir mais do que os outros; superiores até.

Mais um sentimento esquizofrênico; dos muitos que apresentamos.

Negar a inveja nos conduz a uma atitude de auto-sabotagem; muito usada pelo núcleo psicótico da nossa personalidade – Quando alguém pergunta: Como vai? – Com medo da inveja costumamos dizer: Mais ou menos! Vamos levando! – automatizamos essa fala; daí, nosso subconsciente passa a acreditar que as coisas em nossa vida nunca vão sair da mediocridade do day by day; sem dúvida vivemos uma existência com o freio de mão das realizações puxado; nela tudo passa a ser de mais ou menos para baixo.

A inveja potencializa todas as tendências para a agressividade e o mal querer contra nós mesmos e os outros. Daí, ela pode fazer adoecer; causa tristeza mórbida, depressão; é capaz de matar até.

A tendência para sua manifestação pode ser inata ou adquirida. Quando crescemos à sombra de criaturas invejosas e dissimuladas; potencializamos nossas tendências e impulsos para desavenças e até a criminalidade.

O primeiro passo, para nos libertarmos da inveja é aceitar que o somos – claro que para perder a vergonha de verbalizar esse sentimento é preciso uma coragem e um tipo de discernimento que a maioria ainda não possui; só assim seremos capazes de substituí-lo pelo bem querer e o sincero desejo de ver o progresso dos outros sem compará-lo com o nosso. Afinal cada um é cada um. Nossas existências são projetos de vida até parecidos; mas, sempre com um diferencial.

Compreender de fato quem somos e o que fazemos aqui ajuda a diluir a inveja; pois sabedores que cada um tem uma tarefa de vida específica, ao invés de perdermos tempo cobiçando a do outro, tratamos apenas de bem realizar a nossa, em paz, e com o tempo; até com alegria.

Dicas:

Onde o sentimento da inveja é mais forte e perigoso é na vida em família; pois, foi reforçado pela vida de competição e pela educação neurótica desastrosa; especialmente quando os pais vivem comparando os filhos – mesmo que não verbalizem.

O sentimento da inveja não tem como alvo apenas as coisas materiais – até as coisas mais triviais do dia-a-dia, atiçam as lombrigas da cobiça do que o invejoso acha que não possui.

A ação da energia deletéria da inveja é potencializada pela sintonia – quando duas pessoas invejosas disputam algo; o desastre é inevitável.

O sentimento da inveja é um dos ingredientes das modernas doenças que levarão à morte muita gente, breve; caso não haja mudanças.

Quem detém esse sentimento num grau mais acentuado também é uma pessoa dissimulada e mentirosa – isso gera um cansaço mórbido, insônia, dores pelo corpo, alergia, constipação intestinal, perda de memória, bruxismo... Todas as doenças e sintomas do estresse crônico são potencializados pelo sentimento da inveja filhote da neurose de competição.

Tudo isso mata.

Se não mata “aleija” o prazer de viver, compartilhar, de ser ou estar “feliz”...


Nota do Editor: Américo Canhoto é clínico geral, médico de famílias há 30 anos. Pesquisador de saúde holística. Usa a homeopatia e os florais de Bach. Escritor de assuntos temáticos: saúde – educação – espiritualidade. Palestrante e condutor de workshops. Coordenador do grupo ecumênico “Mãos estendidas” de SBC. Projeto voltado para o atendimento de pessoas vítimas do estresse crônico portadoras de ansiedade e medo que conduz a: depressão, angústia crônica e pânico.

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