Ontem, demoradamente, tive o prazer de conversar com Dehborah Munhoz, de BH, amiga da Marta do Aquário, e prender um pouco sobre Ecoeficiência, Ecoempreendedorismo, Educação para Sustentabilidade e Desenvolvimento Humano. Temas atualíssimos. Por coincidência, deparei-me, em seguida, com a matéria abaixo onde pude identificar claramente um, dos temas em questão: A Ecoeficiência. O sexto parágrafo da referida matéria identifica um Banco peruano que faliu, por financiar um número excessivo de modernos barcos de pesca. Com a nova tecnologia e o número maior de barcos financiados, a captura intensa dos pescados, foi além da capacidade de reposição dos cardumes. Resumo: quebraram a indústria de pesca e o banco. Não basta, portanto financiar projetos. É necessário medir sua eficiência. A PETROBRÁS tem tirado muito proveito institucional dos projetos que financia. Os projetos, inúmeras vantagens dos financiamentos. Pergunto: Quando acaba um projeto? Até quando, pelo menos, estes projetos são ECOEFICIENTES? Ação Triângulo Sua empresa tem que conhecer a ecoeficiência! A Ecoeficiência faz parte de uma filosofia de gestão empresarial que inclui a preocupação com a questão ambiental. Podendo ser aplicada em qualquer empresa, de qualquer seguimento, a Ecoeficiência traz competitividade de mercado, lucro, inovação, qualidade e responsabilidade social. As metas empresariais são alcançadas mediante a oferta de bens e serviços a preços competitivos que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida com o diferencial de reduzir progressivamente o impacto ambiental e o uso desorganizado de recursos ao longo do ciclo de vida do produto ou serviço a um nível no mínimo equivalente à capacidade de sustentação estimada da Terra. Trabalhar com a Ecoeficiência é, portanto, um processo contínuo de melhoria. Mais do que um destino a ser alcançado, a Ecoeficiência é um caminho a ser percorrido. Mas para ser uma empresa de gestão ecoeficiente é necessário, antes de tudo, estudar e adquirir conhecimento do sistema natural em que opera para saber a capacidade de resistir aos impactos causados. Na natureza tudo pode ser reposto se retirado ou usado com consciência ambiental. Um exemplo claro é a de um dos bancos mais tradicionais do Peru que quebrou porque financiou um número excessivo de modernos barcos de pesca. Com a nova tecnologia, os pescadores ganharam uma capacidade de captura do pescado maior que a do sistema natural de recuperar os cardumes. Em pouco tempo não havia peixe na região. Quebraram as indústrias de pesca e, com elas, o banco. Atitudes como esta levam ao desequilíbrio ecológico, o que não é bom para todos. Na natureza tudo ocorre em ciclos. O detrito de um é o alimento do outro. Assim, a natureza está sempre se reciclando. É nessa metodologia que trabalham as empresas que buscam a sustentabilidade: estabelecer sistemas de produção cujo objetivo final, ideal, é gerar zero resíduo. Produção Mais Limpa (P+L) é o principal ponto para incluir a Ecoeficiência. Todos os resíduos geram custos às empresas, em forma de tratamento ou de multas que foram pagas um dia. Custam dinheiro no começo e continuam a custar no final. Assim, forma-se o princípio básico de metodologia de produção mais limpa: reduzir ou eliminar a poluição durante o processo de produção e não apenas no seu final. (Fonte: Jornal Cidade Planeta)
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