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Opinião
11/02/2011 - 13h13
O Social Commerce não existe
Antônio Borba
 

O verdadeiro Social Commerce, no que se refere ao e-Commerce realizado por meio das redes sociais, ainda não existe. Essa afirmação pode parecer uma surpresa para as pessoas que acreditam fielmente nos sites de Compras Coletivas, porém o conceito social de vendas não está presente neles. Entenda as razões através do estudo que se apresenta a seguir.

Primeiramente, cabe conceituar o significado real de Social Commerce.

Conforme a Wikipedia, é o uso das mídias sociais e interação dos usuários para ajudar a comprar e a vender. A forma mais conhecida deste mecanismo é através de opiniões e reviews dos consumidores. Mas ainda é pouco.

Os sites de Compras Coletivas qualificam sua experiência como Social Commerce e isto está errado. As vendas não são feitas através de redes sociais e a tal da “quantidade mínima” de vendas para “ativar uma oferta” é pura balela. Com vendas na casa de centenas ou milhares de cupons e quantidades mínimas estabelecidas nas casas das dezenas, obviamente a oferta sempre será ativada. Não existe a necessidade do usuário divulgar a oferta para sua rede e angariar compradores. Isso sim tornaria o comércio mais social.

E quem tem tempo para divulgar uma oferta? Em sua esmagadora maioria, os usuários recebem a oferta individualmente, por e-mail (ferramenta que já existe há décadas), entram no site e fazem a compra via cartão de crédito, em um conceito de e-Commerce tradicional que existe desde os primórdios da Internet (a Amazon já passa de 15 anos de existência). Nada social nisso. Aliás, bastante individual, para falar bem a verdade. O comprador até torce para ter poucas pessoas comprando o cupom, para que ele seja mais bem atendido ou beneficiado.

Usar as mídias sociais como meio de divulgação não constitui, em hipótese alguma, um Social Commerce. Qualquer empresa utiliza mídias sociais hoje em dia. O verdadeiro Social Commerce deve buscar uma interação maior entre o usuário, sua rede de relacionamentos e as mídias sociais. E isto não existe ainda.


Nota do Editor: Antonio Borba é Sócio e Diretor Executivo da Rede Magic, grupo de empresas de tecnologia com 15 anos de mercado que engloba: Magic Web Design, Magic Hologram e Venda a Jato. Ex-Presidente do Comitê de Tecnologia e Telecomunicações da Câmara Americana de Comércio (Amcham), atualmente Diretor Adjunto da Sociedade de Usuários de Informática e Telecomunicações do Paraná (SUCESU-PR) e Diretor de Marketing da Associação Projeto Não-Violência, entidade sem fins lucrativos que se dedica a combater a violência nas escolas.

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